sexta-feira, 15 de abril de 2016

Corrida da chuva


CORRIDA DA CHUVA 


  Já escrevi, há algum tempo, que a inspiração é apenas uma simples e imperdível passageira de seus efeitos.

  Em outra oportunidade que estou com tremenda dor de cabeça, mas se ela quiser me alcançar vai ter que suar muito.

  Também que o momento em que mais tenho tempo para não fazer absolutamente nada é quando estou correndo.

  Com esses ingredientes se torna menos difícil compreender o que aconteceu comigo, ainda em se tratando daquele episódio do dia 10 e que publiquei, com alguma riqueza de detalhes, no dia 12.04: “Rio Branco 6 x Botafogo 4”.

  Pois então: só em casos realmente extremos deixo de acordar por volta das 4:30 todos os dias, devido às atividades da rotina, sendo que na segunda, quarta e na sexta-feira, pouco após, saio para a corrida matinal.

  Era o dia 11, uma segunda, e eu estava muito cansado, devido a um final de semana bastante puxado! Mas, não era a razão extrema a que fiz menção acima, para deixar de correr.

 Às segundas, corro em torno de 16km. Estava por volta do terceiro para o quarto quilômetro, na reta do aeroporto, sentindo razoável cansaço nas pernas quando veio à mente o episódio do dia anterior e, como ocorre em vários desses momentos, passei a esboçar aquela que seria a crônica que afinal foi publicada no dia seguinte.

  Fiquei tão absorto nos pensamentos que “esqueci” das pernas - sério - e quando me dei conta já estava em Bairro de Fátima, por volta do oitavo quilômetro. Liguei o “automático” de novo e quando “desliguei-o”, encontrava-me nas imediações do hotel Canto do Sol, em Jardim Camburi, a significar algo em torno do quilômetro onze. 

 A crônica já estava toda esboçada, logo, voltara a atenção para a corrida - e, consequentemente, para as pernas - isso mais ou menos no quilômetro treze, quando, então, visualizei, caminhando, sorridente, em sentido contrário ao meu, a esposa Claudia. Pronto! Foi o combustível para “esquecer” novamente as pernas até o final do percurso. 

 Você não acredita? De tudo ou de apenas alguma parte? Se não for da narrativa completa, espero que a menos duvidosa seja no que tange à esposa, já que é o ingrediente que tem me levado às distâncias mais longas...

  Veio a quarta-feira. Dia de uma distância menor, cinco quilômetros, porém, em ritmo mais intenso!

  Por volta do terceiro, estava realmente “morto”! Contudo, “do nada”, vieram grossos – e raros, de uns tempos para cá - pingos, que logo se transformaram em uma forte chuva. Era por volta de 5:10. Aquilo me “hidratou” de tal forma que concluí de maneira bem mais tranquila o percurso.

  Acredite se quiser: foi eu terminar de correr que parou de chover.

  Agora, para mim, vem o mais interessante:

  Estamos clamando pela chuva há algum tempo. Supondo que essa “criação fantasiosa” da minha mente convença a alguns, existirão aqueles que dirão: 

  - Você é muito egoísta mesmo, né, Luiz?! Porque não correu mais alguns quilômetros?

  Já outros:

  - Obrigado Luiz!

  No fundo, somos movidos por aquilo em que acreditamos. Pode até não ser verdade! Porém, nós podemos fazer ser de acordo como assimilamos e agimos. 

  A questão, portanto, é no que acreditamos, o que fazemos de nossas crenças e o que podemos fazer pela dos outros.


  Poderia escrever um pouco mais. Porém, hoje é quinta e amanhã é sexta. Dia de treino um pouco mais longo, vinte e um quilômetros, em ritmo mais lento. Como será[1]?Não sei. Só que vai ser bom. Se em algum momento sentir cansaço, não tenho dúvidas de que vai ser melhor ainda...



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[1] Pós escrito: não foi! Ninguém é de ferro. Me desculpem, porém, no fundo, acredito que, neste dia, simplesmente descansar mais um pouco é que foi “melhor ainda”! 


segunda-feira, 11 de abril de 2016

Rio Branco 6 x Botafogo 4



            RIO BRANCO 6 X BOTAFOGO 4 

“Deus lá em cima sabe muito bem qual é minha sina o que é que me convém...”.

  Antes de qualquer outra coisa devo ressaltar que meu saudoso pai, desprovido de bens materiais que pudesse deixar para os filhos, porém, utilizando de pura sabedoria advinda da sua condição de fervoroso botafoguense, compensou-os transmitindo para os mesmos a herança alvinegra, uma mesma condição que está no sangue também dos meus filhos, quer assumam publicamente, quer não, assim como espero continuem eles a manter essa honrosa tradição.

  Para não deixar dúvidas, poderia trazer vários elementos de prova, como, por exemplo, uma fotografia em que eu, a esposa e todos os nossos filhos estamos uniformizados com a sagrada camisa... Mas há algo mais recente e fácil de verificar, bastando conferir na crônica que escrevi no blogue www.euandopensando.blogspot.com.br, há poucos dias, em 02.04.2016, sobre a atual situação política do país, sob o título “virou fla x flu”, onde avalio quanto a caminhos, na sempre ressaltada condição e visão de botafoguense... 

  Desta vez, contudo, neste domingo, 10.04, na decisão da seletiva sul/sudeste/centro-oeste para a Copa do Brasil de Futebol de Areia, no Rio Branco, time que viria a jogar contra o glorioso Botafogo, estava o meu filho, Estêvão, de 19 anos de idade...

  A propósito, no que tange ao meu querido Estado do Espírito Santo, registre-se que a preferência do meu pai sempre foi por um dos mais tradicionais rivais do Rio Branco, a Desportiva. Logo mais esse ingrediente,...

  Bem! Não sou daqueles que vivem pedindo demais a Deus... Aliás, é tanta gente pedindo de tudo que sempre me fica a impressão de que devo poupá-lo de uma série de pedidos, pois Ele está, naturalmente, no curso natural de todas as coisas. Desta maneira, obviamente, também não costumo agradecer especificamente por uma vitória, já que também não vou lamentar a Ele por uma derrota, mesmo porque, se fosse assim, seríamos muito ingratos, já que se alguém ganha, alguém perde e não seria algo divino que Ele só estivesse do lado dos vencedores...

  Portanto, se fomos à Missa logo cedo não foi por causa do jogo, mas porque essa é a rotina dominical da família... Ali, dentre vários, pude observar a pessoa de Renato Casagrande, ex governador do meu querido Estado e que possui a invejável condição de botafoguense... Também o “Nininho”, que além de botafoguense é torcedor fanático do Vitória, outro ferrenho adversário do Rio Branco, no Espírito Santo...

  Ao final do Ato Religioso, rapidamente falei com os dois, numa espécie de justificativa para a torcida contrária que iria ocorrer... Acredito que eles me compreenderam. Além de tudo que eventualmente poderia invocar a meu favor perante qualquer pessoa, não se pode esquecer que eles são botafoguenses... E se você não entender o que quero dizer com isso, é porque não é botafoguense, certo?

  Chegando ao “Tancredão”, após a “preleção” com o filho, ele foi ao encontro de sua equipe, enquanto eu fiquei ao lado da esposa, Claudia, de nosso filho mais novo, o Heitor e vários torcedores, grande parte deles familiares de outros jogadores. 

  Em certo momento, desci para ir ao banheiro, deparei-me com o time com aquela estrela única na camisa, parei, olhei-os e queria revelar-lhes toda a minha emoção de botafoguense... Porém, o máximo que consegui fazer foi conversar com um integrante da Comissão Técnica, apresentando, também ao mesmo, a justificativa para o meu ato grave: torceria contra o Botafogo! Ele, inteligentemente, ainda ponderou: não dá para ficar neutro? Não dava! Quem sabe, se eu tivesse ficado, não colocando a “minha torcida” em campo, o resultado não seria diferente?...

  Vale a pena outro registro: antes do jogo do dia anterior, escrevera algo para o Bruno Malias, especialmente quanto a minha satisfação, enquanto pai do jovem Estêvão, em vê-lo atuando ao lado de uma pessoa com currículo mundialmente vencedor, dentre outras coisas que salientei e ora nem consigo reproduzir fidedignamente, pois não guardei sequer rascunho. Como o Estêvão se esqueceu de entregá-lo naquele dia, falei que não deixasse de fazê-lo nesta oportunidade.

  Não que apesar da pouca idade, o Estêvão já não tenha dado mostras de seu potencial, em vários jogos e torneios, aos quais não me aterei, sintetizando, contudo, no gol que fez em amistoso contra a seleção brasileira às vésperas do campeonato sul-americano ocorrido em fevereiro deste ano.

  Mas a humildade, o respeito e o aprendizado sempre devem ser valorizados em situações gratificantes como essa, não somente em razão do vitorioso Bruno, mas também pelo conjunto de outros que formam esse bom time... 

  Quanto ao jogo, o Rio Branco dependia de uma difícil vitória por dois gols de diferença! No segundo dos três períodos de doze minutos o Botafogo fez 1 a 0 (Gabriel); 1 a 1 ((Ricardo); 2 a 1 Fogão (Antônio); 2 a 2 (Diogo Malias); 3 a 2 Fogo (Lucas). No último período, o Rio Branco empatou (Maguinho) e pela primeira vez passou à frente: 4 a 3 (Ralson). Por volta dos sete minutos, o batalhador André Beré, do Rio Branco, foi expulso. Significa que o time ficou com apenas três jogadores de linha contra quatro do Botafogo. Essa situação permaneceria por dois minutos ou um gol do botafogo, o que seria ainda pior. 

  Conheço bastante o meu filho! Na situação que viria a se suceder, se fossem quatro contra quatro, acredito que dificilmente se utilizaria da virtuosa habilidade que possui e serviria algum companheiro, em razão do seu senso de disciplina coletiva. Porém, na ocasião, ironia do destino, não tinha muito o que fazer: recebeu, ajeitou e botou a bicicleta para andar. A imagem da acrobacia, congelada pelo devotado e iluminado Peter Falcão, se expressa por si, para quem quiser conferir: 5 a 3!

  Faltava, agora, pouquíssimo tempo, o que, infelizmente, não quer significar tão pouco assim em futebol de areia. De nada bastaram as minhas preces a Deus - não teve jeito, pedi mesmo! Faltando um minuto, gol do Botafogo: Antônio!

  Depois fui entender porquê! A honra final deveria caber ao mestre Bruno: A 40 segundos do fim, decretou o placar final: Rio Branco 6 x Botafogo 4.

  Impressionante que dos oito jogadores de linha do Rio Branco, os seis gols foram feitos por seis jogadores diferentes, demonstrando a força de um time. Aliás! Cada um dos jogadores, individualmente, mereceria uma história como a que estou contando agora, realçando o Estêvão por ser o meu filho, desde logo pedindo a compreensão. 

  O Léo, por exemplo, (da idade do Estêvão e desde os quinze atuando na areia do mesmo lado, porém ex-ferrenho adversário dos gramados, à época dos clássicos CTCE x Pedra da Cebola) , que foi um dos dois que não marcou nesse jogo, fez três dos quatro na vitória do dia anterior sobre o Gama-DF... Os goleiros Sonaldo e Marquinhos fizeram importantes defesas. O último, inclusive, também fez um gol...

  Tem também quem não estava neste jogo, porém, em outros, como o Erik, o Dodô, o Mascote e o Cedriano. Além, óbvio, do treinador Alex Fabiano e demais membros da Comissão Técnica.

  A torcida presente também foi muito importante: um show e grande incentivo. 

  Mas não posso deixar de falar um pouco do Botafogo. Um time muito valente e que tinha todos os créditos para ser o campeão.

  Ao final do jogo passei perto dos jogadores, obviamente tristes com o revés. Lembram-se daquela crônica que fiz menção quase no início desta: “virou fla x flu”? Em uma parte dela, faço alusão ao fato de que, enquanto botafoguense, somos acostumados com grandes glórias e não podemos nos abater com eventuais derrotas, como essa para a qual o meu filho e "a minha torcida", de alguma forma, contribuíram...

 Aliás, dirigi-me, respeitosamente, àquele membro da Comissão Técnica, com quem dialogara pouco antes do jogo para desejar sucesso ao nosso glorioso em todas as suas outras batalhas, porque nessa, para mim, era impossível fazê-lo, pelas razões já expostas.

  A propósito, não pude dizer muito, mas, para mim, o time teria se classificado se ousasse um pouco quando tinha um jogador a mais... 

  Porém, como Deus quis assim, seria impossível acontecer de outra forma...


                                                                                                                                                                      Fotos: Peter Falcão


sábado, 9 de abril de 2016

Álvares Cabral




ÁLVARES CABRAL 


  Hoje é dia 04.08.2015. Começo mais um trecho da maratona que se iniciou já há alguns anos.

  Desta vez é o Heitor, beirando os cinco anos de idade, que ainda em época de engraçadas travessuras, levo para uma grande “travessia”, com o início de suas aulas de natação no Clube de Natação e Regatas Álvares Cabral.

  É o sexto dos seis filhos, sendo que esse mesmo procedimento ocorreu com os outros irmãos, dos quais, atualmente, a quarta integra a equipe de natação do Clube, na modalidade mirim II e a quinta frequenta a “escolinha”.

  - E os outros três? 

  - Bem lembrado! Os três primeiros seguem as suas vidas, após um mínimo de cinco anos nessa atividade, depois facultativa, embora continue obrigatório o esporte na sequência de suas existências. 

  Para mim, confesso - embora torcendo que não interfira na majoração dos custos – isso não tem preço, porém, um imenso valor!

  Sinceramente, o que tenho grande dúvidas é se o meu processo de “filhosofia” tivesse se iniciado uns dez anos após, conseguiria proporcionar esse objetivo, que considero tão especial e que, obviamente com o aval da esposa, busquei proporcionar para todos eles.

  O fundado receio se deve à forma como essas centenárias estruturas vão sucumbindo perante outras “causas modernas”, cada vez mais “concretas” no dia a dia. 

  É!!!! “Talvez eu seja o último romântico no litoral desse oceano atlântico”!

  Acreditem que no meio desse processo, quando percebi, depois de outros ensaios, um movimento “bem mais concreto” em direção à cabralística estrutura, por volta dos idos de 2009, num esforço meramente simbólico - aliás, nesse cenário, as armas de defesa costumam não guardar mínima paridade com o arsenal contrário - adquiri um título de sócio do clube, comprometendo-me a mantê-lo - olha aí o ultrapassado “romantismo” de novo - por todos os anos da minha vida! 

  Bem, é isso!

  Esse Clube cumpre uma função social inigualável ao longo de várias décadas! Imagine que no meu caso pegou todos os meus filhos ainda pequenos, ensinou-os a nadar muito bem, deu-lhes várias medalhas, preencheu parte dos seus tempos com prática extremamente saudável, contribuiu para o desenvolvimento corporal e mental, auxiliou no processo estudantil, disseminou amizades etc.

  E olha que eu estou me referindo apenas à natação! Ou seja, fora os outros esportes e à vida social que o Clube proporciona.

 Sinceramente, diante de todas as transformações que vem ocorrendo no mundo, especialmente no que tange à criação dos nossos filhos, de maneira geral, a manutenção e, até mesmo, uma sonhada proliferação de estruturas como essa, nunca foi tão fundamental.

 Queria, portanto, que não fosse necessário serem “heróis da resistência” para que conseguissem levar adiante essa empreitada, o que sei, é extremamente difícil.

  De qualquer forma - olha aí o esforço meramente simbólico mais uma vez - faço questão de externar este agradecimento a todos aqueles que ao longo dos anos, criando e mantendo viva essa saudável estrutura, tornaram possível a mim proporcioná-la aos meus filhos em seu processo de vida. 

  Sabendo que posso estar pedindo demais, especialmente diante dos obstáculos que aparecem, de qualquer forma, não custa solicitar que, na medida do possível, velem com todas as energias pela manutenção dessa insubstituível Vitória.

sábado, 2 de abril de 2016

Virou fla x flu




                                        
 
                            VIROU FLA X FLU! 


     Na verdade, só vou comentar sobre o tema porque não tenho interesse pessoal no resultado, pois não sou fla e nem flu, sou fogão!

     Como tudo na vida, quem quiser vai logo encontrar um jeito de me “enquadrar”, ao argumento, por exemplo, de que se não torço nem para um e nem para o outro, meu time vibra é com a derrota dos dois...

     Mas a questão a que me refiro é o tal “impeachment”, que, ainda mais no caso do nosso” fla x flu”, é preferível que seja expressado em português claro: impedimento (aqui, também, há controvérsias, óbvio!).

     A propósito de impedimento, “a regra é clara”, todos entendem, porém, se for marcado contra o “nosso time”, o “juiz”, possivelmente, é “um ladrão”... Morô?

     Imagina, então, quando o “juiz” marca uma falta perto da área ou, mais grave ainda, um pênalti? Depende... Contra ou a favor do “meu time”?

     Se a razão não estiver acima da torcida, pouco irá importar se corro o risco de aplaudir a vitória do “meu time”, ainda que por força de um gol nitidamente irregular e aos meus olhos, por exemplo...

     O certo é que o jogo prossegue, não se sabendo, a rigor, se está no primeiro ou no segundo tempo! Ou, talvez, já esteja até na prorrogação e não se saiba...

     Aliás, é impossível definir, com certeza, quem está ganhando, embora as torcidas, bastante efusivas, por sinal, celebrem gols a todo o momento, inclusive, dividindo a atenção entre o campo e o “STJD”, acionado a cada instan... (um momento: o “placar” informa que acaba de ser acionado, de novo, neste exato instan... [acionado mais uma vez! Não consigo concluir o parágra... Ah! Deixa pra lá!]).

      Também comemora “tento” quando o “juiz”, conduzindo a partida, distribui inúmeros cartões amarelos e vermelhos, inclusive, um que gerou bastante polêmica, na oportunidade em que, para incontida irritação da comandanta do time, não aceitou a entrada de um veterano jogador (o craque da bola para uma torcida, cabeça de bagre para a outra) por considerar que as regras de substituição não foram cumpridas adequadamente.

       Sei que apesar de ter afirmado, desde o início, que não torço nem para o fla e nem para o flu - sou botafoguense - você não acredita em minha isenção nesse jogo histórico, que os livros registrarão, num futuro bastante incerto para o nosso já combalido futebol, como um dos maiores clássicos realizados neste país, cujo resultado influirá, significativamente, na forma como o curso histórico será vivido e contado, inclusive, certamente, quanto aos gols contra...

       No fundo, como botafoguense, acostumado com grandes glórias e jamais abatido com derrotas, o que mais desejo, sinceramente, é que esse jogo termine, os times envolvidos, vencidos ou vencedores, façam o impossível para não decepcionar as suas torcidas, porém, essencialmente, nunca se esqueçam que a seleção brasileira deve ser, sempre, a soma dos melhores e, prioritariamente, não pode deixar de honrar a camisa, cujo brilho é de todos ou não será, como tem sido, cada vez mais, de ninguém...




* Ao Arthur Meirelles Neto e Lélio Marcarini, cujos times nem sei, porém, escalados pelo destino para ao menos um gol, a favor, que fizeram para a vitória desta crônica, independentemente do placar final, ora delegado (êpa!), com apreço e respeito, a todas as torcidas, antes de tudo, porém, unidas pelo fato de serem brasileiras.