domingo, 18 de junho de 2017

Casamento solo


 CASAMENTO SOLO 

  Tinha conhecimento de que alguns cantores resolveram deixar a banda que integravam, em algum momento da vida, partindo para uma “carreira solo”.

  Também não é novidade que uniões são desfeitas, cada qual reiniciando uma “vida solo” - não necessariamente nela permanecendo. Aliás, a bem da verdade, não me é desconhecido que em muitas situações a coisa é tão “vapt-vupt” que sequer se pode dizer que se passou, novamente, por uma “vida solo”...

  Mas, confesso que “casamento solo”, como assisti em um documentário recente, mesmo não me espantando mais com tantas novidades ”evolutivas”, não sabia e nunca imaginei que algo parecido pudesse acontecer...

 Tratava-se de matéria referindo-se ao Japão, onde muitas mulheres simplesmente “desistiram” (tá bom: não quiseram) de casar com alguém e partiram para realizar um “grande sonho”, sozinhas! Sim, sozinhas!... Impecavelmente vestidas de noiva e tudo! Porém, sem aquele “mero detalhe”, o noivo!...

  Óbvio que, nesse momento, convidei a minha esposa para assistir comigo. Afinal, apesar de nós, homens, estarmos tão desprestigiados, achei que era uma boa oportunidade de “me promover” para ela (hehe). Imagina se somando todos - os disponíveis, claro - não conseguimos convencer que, se for para casar, é grande a possibilidade de encontrar “ao menos um que valha à pena experimentar não casar sozinha”? 

  E assim foi seguindo a matéria: moças contratando “namorado de aluguel”, homens se encantando por VERDADEIRAS bonecas (sem aspas mesmo: as chamadas “love doll”)... Aff! Ou melhor, off! Para mim chegaaa!!! 

  Como são vastas as oportunidades que nos aparecem: viver sozinhos, namorar, casar,... Ter ou não filhos... Quanta riqueza! É tanta que costumamos desperdiçar, perdulariamente... Afinal, excentricidades como a transmitida no documentário não surgem do nada!

  A propósito, para os que ainda não se convenceram do seu valor em nosso meio, insisto que o casamento é o crime mais perfeito que o ser humano comete contra alguém, nem que para isso se proponha a também assumir a condição de vítima para o resto da vida, ...

  E, definitivamente, o casamento só é impar porque é par!