sábado, 2 de abril de 2016

Virou fla x flu




                                        
 
                            VIROU FLA X FLU! 


     Na verdade, só vou comentar sobre o tema porque não tenho interesse pessoal no resultado, pois não sou fla e nem flu, sou fogão!

     Como tudo na vida, quem quiser vai logo encontrar um jeito de me “enquadrar”, ao argumento, por exemplo, de que se não torço nem para um e nem para o outro, meu time vibra é com a derrota dos dois...

     Mas a questão a que me refiro é o tal “impeachment”, que, ainda mais no caso do nosso” fla x flu”, é preferível que seja expressado em português claro: impedimento (aqui, também, há controvérsias, óbvio!).

     A propósito de impedimento, “a regra é clara”, todos entendem, porém, se for marcado contra o “nosso time”, o “juiz”, possivelmente, é “um ladrão”... Morô?

     Imagina, então, quando o “juiz” marca uma falta perto da área ou, mais grave ainda, um pênalti? Depende... Contra ou a favor do “meu time”?

     Se a razão não estiver acima da torcida, pouco irá importar se corro o risco de aplaudir a vitória do “meu time”, ainda que por força de um gol nitidamente irregular e aos meus olhos, por exemplo...

     O certo é que o jogo prossegue, não se sabendo, a rigor, se está no primeiro ou no segundo tempo! Ou, talvez, já esteja até na prorrogação e não se saiba...

     Aliás, é impossível definir, com certeza, quem está ganhando, embora as torcidas, bastante efusivas, por sinal, celebrem gols a todo o momento, inclusive, dividindo a atenção entre o campo e o “STJD”, acionado a cada instan... (um momento: o “placar” informa que acaba de ser acionado, de novo, neste exato instan... [acionado mais uma vez! Não consigo concluir o parágra... Ah! Deixa pra lá!]).

      Também comemora “tento” quando o “juiz”, conduzindo a partida, distribui inúmeros cartões amarelos e vermelhos, inclusive, um que gerou bastante polêmica, na oportunidade em que, para incontida irritação da comandanta do time, não aceitou a entrada de um veterano jogador (o craque da bola para uma torcida, cabeça de bagre para a outra) por considerar que as regras de substituição não foram cumpridas adequadamente.

       Sei que apesar de ter afirmado, desde o início, que não torço nem para o fla e nem para o flu - sou botafoguense - você não acredita em minha isenção nesse jogo histórico, que os livros registrarão, num futuro bastante incerto para o nosso já combalido futebol, como um dos maiores clássicos realizados neste país, cujo resultado influirá, significativamente, na forma como o curso histórico será vivido e contado, inclusive, certamente, quanto aos gols contra...

       No fundo, como botafoguense, acostumado com grandes glórias e jamais abatido com derrotas, o que mais desejo, sinceramente, é que esse jogo termine, os times envolvidos, vencidos ou vencedores, façam o impossível para não decepcionar as suas torcidas, porém, essencialmente, nunca se esqueçam que a seleção brasileira deve ser, sempre, a soma dos melhores e, prioritariamente, não pode deixar de honrar a camisa, cujo brilho é de todos ou não será, como tem sido, cada vez mais, de ninguém...




* Ao Arthur Meirelles Neto e Lélio Marcarini, cujos times nem sei, porém, escalados pelo destino para ao menos um gol, a favor, que fizeram para a vitória desta crônica, independentemente do placar final, ora delegado (êpa!), com apreço e respeito, a todas as torcidas, antes de tudo, porém, unidas pelo fato de serem brasileiras.









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