segunda-feira, 30 de junho de 2014

pensamentos



Produzir sempre mais, cada vez com menos, para custeá-los, então, desempregados, e a seus pequenos!



A mulher não está mais à procura de um príncipe encantado que a faça acordar, mas daquele que lhe dê um beijo para que possa simplesmente dormir.



Eu não ligo para dinheiro... Falta-me o telefone.



É preferível aumentar brutalmente a segurança ou diminuir sensivelmente a violência?



O progresso está vindo rápido, no baú de uma moto!


sábado, 21 de junho de 2014

Nem tudo pode ser perfeito...

                           
 
                              NEM TUDO PODE SER PERFEITO...


         Como diz a letra da música cantada pelo “pensador antigo” Benito Di Paula: “nem tudo pode ser perfeito, nem tudo pode ser bacana, quero ver o cara sentar numa praça, assobiar e chupar cana.”

          À época, jamais se poderia imaginar que a maior dificuldade, num futuro próximo, deixaria de ser a associação entre assobiar e chupar cana, já que para se sentar numa praça, atualmente, é preciso conjugar o tempo, cada vez mais escasso, com a segurança, outro requisito também distante...

       Assim, apesar da versatilidade do homem sentemporâneo, como os locais voltados para a prática de suas habilidades são recintos sempre mais fechados, acredito que resta explicado porque é extremamente difícil neles encontrar alguém assobiando e/ou chupando cana, algo que além de não possuir nenhum “glamour”, certamente incomoda muita gente, logo, seja expressa, seja tacitamente, vedado pelas complicadas regras de convivência das novas “comunidades”.

        Estamos muito mais versáteis, porém, a não afiançar que isso seja realmente tão bom, também, muito mais postiços!

        A propósito, se vislumbrasse a realidade de hoje, acredito que não seria considerado assim tão “muito bom, muito legal” a então inimaginável combinação do pensador, ao pretender que “cantor ou compositor pudesse ser ator ou jogador de futebol”. Quantos cantores que se aventuram como atores, ou atores que se metamorfoseiam como cantores, ou, ainda, em “contra partida” (literalmente), jogadores de futebol que resolvem conjugar também essas habilidades, com resultados terríveis para os amantes - e esposos - de cada uma das artes?

        As famosas “peladas” de fim de ano, ainda vai!  Mas, se fossem contemporâneos aos sentemporâneos atuais, talvez se transformasse em “show de realidade” o que só era possível no invencível campo da melodia: “bola com Vinicius de Moraes que passou para Toquinho, Toquinho passou para Jorge Ben, que passou por um, passou por dois e deu para Luiz Gonzaga e é goooooool, estamos sonhando torcida brasileira!

         Não é porque eu corro razoavelmente bem, que serei um triatleta! Imagina, então, o pentatlo? Ou o decatlo?...

         Bom, mas “a taça do mundo é nossa. Com brasileiro não há quem possa!”.

         Acredito, portanto, que temos grande chance de nos tornarmos os seres mais “flex” do planeta.  

       Não é esse o tipo de profissional que se propaga como sendo os mais cobiçados pelo mercado? Que se difunde como os que serão absorvidos(?) pelo futuro no campo do trabalho?

       Pois bem! Quando paro (andando ou correndo, é óbvio!) para refletir um pouco sobre o assunto, noto como a situação é tragicômica. Poderia citar inúmeros exemplos - os outros ficarão por conta da imaginação ou constatação de quem queira (e tenha algum tempo) para se dar a esse trabalho - mas exemplifico com o cenário de uma palestra, algo que para mim está cada vez mais chocante.

     Está superada a fase do terrível toque do celular no meio do evento. Devido a tamanha persistência dos cerimonialistas, praticamente toda a assembleia se acostumou a deixar o aparelho no modo “vibração” (se bem que já tem especialista acreditando que possa causar até terremoto, de tanto que “vibra” o ambiente). A questão, agora, é a ATENÇÃO ao que se fala.

        É incrível como estamos “assobiando e chupando cana”, ao mesmo tempo, nesse tipo de evento. Com a maior naturalidade! Saca-se o telefone celular (ou outro instrumento tecnológico que faça às suas vezes) e, com dedinhos rápidos e fogosos, diante dos vários recursos disponíveis, navega-se para bem longe do recinto, deixando, apenas, o “corpo presente”. Se os aparelhos forem “confiscados”, amplificando o ridículo da situação, creio que haverá casos de depressão, talvez até morte!

       É por essa e outras que costumo dizer que antes a menor unidade estrutural básica do ser vivo era a célula, hoje é o celular!

       Não carece de se alongar demais sobre o assunto. Para quem queira entender é muito fácil. O difícil é aceitar que essa tal versatilidade tem “nos consumido” e, mais ainda, que não necessitamos ser tão “flex” assim. 

    Quem sabe, eu próprio, já sem muito tempo para me sentar na praça, pois há ofícios dos quais não se desencana, teria poupado muita gente se neste momento não estivesse assobiando?... Perdoem-me! É forma de sobreviver ao confuso meio...

domingo, 15 de junho de 2014

pensamentos

 
 
Para alcançar o necessário equilíbrio, é bom que os mais velhos utilizem mais a tecnologia aprendendo  com os mais novos e os mais novos deixem de utilizar um pouco a tecnologia desaprendendo com os mais velhos
 
 
 
Forma politicamente correta de dizer que não sabe: se a resposta certa à pergunta é a letra “a”, “b”, “c”, “d” ou “e”, como diz o Delegado, “eu não descarto nenhuma hipótese”
 
 
 
O pai que hoje está muito ocupado, amanhã poderá estar muito oculpado
 
 
 
O longo tempo que se leva para aprender a falar e, depois, mais outro tanto para compreender o que se fala,  é justamente para que, a seguir, se gaste ao menos um pequeno tempo raciocinando antes de dizer
 
 
 
 
Como estamos vivendo mais, no futuro as professoras ao invés de “tia” passarão a ser chamadas de “vó”.  Que tal?
 
 
 
 A ideia central da globalização era desenvolver e avaliar o campo de competitividade mediante encontro de embaixadas na copa do mundo para a disputa de seus problemas e um brinde comum com a taça

 

domingo, 8 de junho de 2014

Suíte 313


                                                                                    SUÍTE 313

           O título dá margem para muitos roteiros!

           Daí, não tem jeito: ou você parte para a leitura ou fica sem saber do que se trata.

      Mas já adianto, enquanto você chegou só até aqui: acho que, talvez, vá se decepcionar. Afinal, trezentos e treze é um número bastante sugestivo. Ainda mais para um aposento restrito e fechado, onde TUDO pode acontecer...

           Pois é! Mas não aconteceu absolutamente NADA, se é que se pode dizer assim.

           Ao invés de passar um tempo no local, apenas resolvi “passatempo” enquanto nele estava.

         Não se pode dizer que fiz coisas muito diferentes. Dei valor à oportunidade que tive de estar “mais tempo” com o meu filho mais velho, jovem ainda, nesta época em que encara alguns vestibulares visando ingressar na universidade.

           Ficamos acomodados na suíte 313 do Hotel Gramado, na cidade de Campos. Aliás, campos e gramado é uma coisa que eu não sei conjugar muito bem, mas ele, se depender disso, acho que consegue a aprovação. 

         Quanto ao vestibular, neste momento em que exerço o meu ócio criativo ele está lá, prestando. Por mim, independentemente do resultado, ele já está aprovado! Faz bem a sua parte e é isso o que importa, já que o futuro não costuma reprovar quem age dessa forma, desde, especialmente, que aprenda a ler o que nem sempre é possível ver.

          Nada demais, não é?!

        Enfim, sei que existem fatos que costumam imortalizar determinados locais, notadamente quando são capazes de causar fortes comoções, sejam elas boas ou ruins, estas mais usualmente.

        Ouso desafiar, contudo, recomendando que se dê valor a coisas que possam parecer simples, mas que se tornam especiais devido ao tempero que se emprega. 

          Ainda bem que isso não a deixou mais cara, pois, para mim, a suíte 313 se transformou num saboroso “tira-gosto”.

          E então? O que acha? Afinal, tem tanta coisa esperando somente um bom tempero para melhor ser degustada...

domingo, 1 de junho de 2014

Como será o amanhã?

                                Como será o amanhã?

                                                                                                     
    Conforme sugere a letra da música: “responda quem puder! O que irá me acontecer? O meu destino será como Deus quiser”.

    Pois bem! Daqui a pouco mais de um mês tudo voltará à calmaria da selvageria que está teimando em se incorporar à nossa rotina, cheia de situações estressantes que nos colocam em dificuldades no momento de priorizar as que devemos combater primeiro. Se ao menos o espírito estiver desarmado já é bom sinal para nosso trânsito diário.

   A verdade é que sobressaem nas ruas, novamente, o verde e o amarelo (será que é por isso que tem tantos se esquecendo do vermelho?)! 

    E não estou me referindo a sentimento de patriotismo devido às eleições de outubro... Trata-se de outra eleição, quando ao término de vários “mata-matas”, que se espera sem nenhuma ocorrência grave, será escolhido aquele que governará o mundo redondo da bola pelos próximos quatro anos.

    E esse mundo só tem aparência de continentalmente democrático! Tudo bem que quem está no alto do pódio, embora possa ser reeleito tantas vezes quantas conseguir, não leva nenhuma vantagem, salvo consiga provar que a máquina se manteve melhor preparada do que todas as outras que se voltam para derrotá-la.

   Ainda que sejam trinta e dois candidatos, se considerarmos que nas últimas edições, apenas oito disputaram as doze finais, é dedutível que o campeão seja um deles: Brasil, França, Itália, Argentina, Alemanha, Inglaterra, Holanda e Espanha (dos dois últimos, inclusive, o adversário do Brasil já nas oitavas-de-final, caso todos avancem de fase).

    Mesmo que vários deles, algumas vezes, tenham ficado pelo caminho precocemente, os outros mantiveram o embate final entre o grupo restrito, deixando para os menos prováveis, espaço, no máximo, para a disputa de terceiro e quarto lugares, como ocorreu com Bélgica, Croácia, Coréia do Sul, Portugal, Uruguai, Polônia, Suécia, Bulgária, Turquia e União Soviética, sendo que somente os cinco primeiros participam da atual edição.

  Seguindo no campo das probabilidades, as chances de um país-sede ser campeão são relativamente boas se considerarmos que isso ocorreu em 1930, 1934, 1966, 1974, 1978 e 1998 com Uruguai, Itália, Inglaterra, Alemanha (então Ocidental), Argentina e França, respectivamente.

  Porém, uma das vezes em que não ocorreu e deixou marcas dolorosas foi justamente quando o Brasil sediou a competição, em 1950, ficando com o vice-campeonato, restando, portanto, evidente que somente o primeiro lugar serve a este futebolístico país, ainda mais diante do seu histórico em copas e da chance de proporcionar final diferente, sessenta e quatro anos depois, com novos protagonistas, em cenários também modificados. 

    É compreensível que tanto se fale em futebol neste momento. Quer se queira, quer não, é uma paixão incorporada ao dna brasileiro. E a maioria dos atuais espectadores nem havia nascido quando foi realizada a copa em seu solo e dificilmente verá uma próxima, no país. 

    Ocorra o que ocorrer, daqui há cinquenta anos, certamente, é provável que poucos serão os que se reportarão a vários fatos importantes que estão a acontecer, enquanto, por outro lado, alguém poderá ter remoçado, deste ano até lá, o emblemático papel que o “Ghiggia” representou durante todas essas décadas, se um ou mais jogadores brasileiros não ocuparem, nesse particular, o espaço à espera daqueles que pretendem se firmar no formol da história.

    Embora a copa deixe evidente ao mundo que o Brasil passa por problemas extremamente sérios em sua grande área, espera-se que, na pequena, se concentre em atacar todos os que ousarem desafiar a defesa de sua soberania futebolística, firme na compreensão de que não se pode comandar as saudades, mas se deve caprichar na vivência dos motivos.