sábado, 24 de setembro de 2016

Laís "Cordeiro de Lima" e Sara "de Coubertin" (contina ação)




LAÍS “CORDEIRO DE LIMA” E SARA “DE COUBERTIN” (continua ação)


  Por ocasião da XIV CORRIDA GAROTADA, aos 16.08.2015, escrevi o texto que deu origem à saga LAÍS “CORDEIRO DE LIMA” e SARA “DE COUBERTIN”, já que, neste ano, agora em razão da XV CORRIDA GAROTADA, realizada aos 17.09, resolvi retornar ao assunto, devido aos fatos ocorridos, em “continua ação”

 Naquele primeiro momento, devido a aspectos organizacionais que considero como essenciais para esse desdobramento, a Laís caiu, “se relepou”, “levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima”, chegando em terceiro lugar, recebendo generosa premiação (par de patins, par de tênis, short, camiseta, troféu, toalha, meia soquete e chocolates).

  Já a Sara, mais precavida, na linha de largada, cada vez que ia sendo espremida, chegava mais para trás, situação que considerei fundamental para que chegasse em quarto lugar (posição “carinhosamente” conhecida como a de “primeiro dos últimos”, já que lidera o pódio dos que não recebem premiação), o que, incrivelmente, não abalou a Sara, devido ao seu invejável espírito altruísta. 

  Neste ano, diga-se de passagem, sob meu ponto de vista, a organização esteve bem melhor: categorias 10-11 e 12-13 correram separadamente e em mais baterias; o “funil”, dividindo a pista em duas (ida e volta) pouco depois da largada, passou para mais adiante, diminuindo-se as chances de queda no local - como ocorrera com a Laís. E, dentre outros aspectos, a Organização se mostrou sensível a ouvir ponderações, tendo certeza que dentre algumas absurdamente infundadas, sempre existe a possibilidade de algo que busque acrescentar ao evento, ou seja, construtivamente. 

   Foi nesse clima que dentre as dezenas de participantes a Laís alcançou o primeiro lugar, a Sara o quinto, embora, sob meu ponto de vista (corroborado pelos tempos bem próximos, em treinamentos) o formato da prova, definitivamente, não combine com a prevenida Sara, cuja primeira e não reprovável preocupação, é evitar se machucar, enquanto a Laís,...

  Somos eu, esposa e seis filhos. Todos presentes e envolvidos de alguma forma. Seja como eu, por exemplo, deixando de participar da corrida “Garoto-não-tão-garoto” assim; a esposa, muito envolvida com uma boa logística; alguns filhos acordando mais cedo, deixando outros afazeres etc. Acima de tudo, foi a família que correu com as duas. Logo,... A premiação é de todos, não é Laís?!...

  É isso! Embora o atletismo não seja o principal foco esportivo das duas, não desisto de incentivá-las, chegando a resultados que para nós são expressivos, especialmente diante do AMAdorismo com que são alcançados!

  E é por isso mesmo que fica mais difícil prever se haverá próximos capítulos, mesmo porque, só é bom se trouxer felicidade, essa que é a essência para tudo que se faz na vida. 

   E, finalmente, como no primeiro capítulo, as duas campeãs estão de parabéns!


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Enfim? Chegou!



ENFIM? CHEGOU!
 

   No dia 13.09.2016, enfim?, chegou à Vitória, o Uber!

  Em escrito recente, sob título “sua alteza, o robô”, publicado no jornal “A Tribuna”, de 03.02.2016, abordei, de passagem, sobre o referido aplicativo, algumas implicações na profissão dos taxistas, dentre outros aspectos, inclusive, a vulnerabilidade a que exposto o destinatário do serviço, conforme “termos de uso” constante do sítio eletrônico da empresa (https://www.uber.com/pt/legal/bra/terms).

  Posteriormente, aos 06.03.2016, sob título “ponto para os aplicativos”: discorri: “(...) Inclusive, com a fragilidade inerente às relações interpessoais, modernamente, o ambiente se torna extremamente instável, valendo ilustrar que enquanto os taxistas se unem contra motoristas que prestam seus serviços por meio do uber, por outro lado, muitas vezes, se digladiam, entre si, quando se trata de aplicativos que permitem acionar o táxi mais próximo, desconsiderando, por exemplo, o respeito a normas de organização territorial. Isso, obviamente, enquanto todos eles não se veem atingidos, de alguma forma, diante dos avançados estudos patrocinados por gigantes da tecnologia, situadas dentre as mais ricas empresas do cenário mundial, visando alcançar objetivo tenazmente perseguido nesse campo, que é a implantação de automóvel tão “inteligente” que dispensa qualquer profissional para a sua condução. A propósito, diante de tantas reais necessidades que o avançado estágio tecnológico poderia auxiliar a suprir, parece absurdo que a humanidade ainda não tenha despertado para determinados objetivos e impactos de uma gama dessas inovações, notadamente no campo dos empregos (...).”  
 
  Fiz algumas outras considerações! Porém, não é que no tocante mais especificamente às discorridas no parágrafo acima, hoje, dia 14, um dia após o início dos serviços em Vitória, leio que a mesma empresa iniciou em Pittsburgh, no estado da Pensilvânia, um serviço de corrida de carros sem motoristas...

  No (muito) mais, quem viver verá! 
 

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Caçando pitangas



                
CAÇANDO PITANGAS

  Nunca pensei que um dia iria escrever sobre qualquer assunto cujo título, voltado ao objeto central do texto, fosse esse: caçar!

  Mas é que, atualmente, esse negócio está uma verdadeira febre! Então,...

  Não!... Não vá correndo chamar o Ibama ou a Polícia Ambiental, pois não estou me referindo àquela proibida caça de animais, mesmo porque, quanto a essa, a propósito, não sei como anda, embora, lamentável e indisfarçavelmente, venha percebendo a gradativa diminuição das áreas destinadas ao seu “habitat natural”, projetando que as “áreas de reservas”, no futuro, acabem se transformando quase que numa “Arca de Noé”,...

  Aliás, será que neste país que tem lei para tudo, a caça daquele, daquele, daquele... “serzinho”(?), que tanto alvoroço tem causado, não poderia, também, entrar no rol de ilegal???

  Bem, o certo é que me dá uma vontade louca de mandar muita gente “caçar um trabalho”, como diziam os antigos. Ah, mas isso é coisa um pouco ultrapassada, né?

  Na verdade, atualmente, poderiam até pensar que eu estou caçoando com este negócio de caçar, já que diferentemente daquilo que estão tão sofregamente procurando e encontrando em todo lugar, o trabalho está “raro” de encontrar, de tal forma que haverá imensa fila se em algum lugar ele ousar proporcionar a mínima possibilidade de se deixar pegar...

 Logo, como é muita gente sem o essencial para a vida levar, é melhor fomentar superficialidades facilmente acessíveis a todos, de preferência com o mínimo de esforço para pensar.

  Dessa forma, ao ver aquelas pitangueiras produzindo, pela cidade, em vários e belos locais acessíveis ao público, chego a sentir-me quase um constrangido criminoso ao pretender disseminar a ideia de sugerir junto à caça daqueles, daqueles, daqueles... serzinhos (?) que se aproveite a oportunidade para caçar uns desses frutinhos, seja para chupar, um saboroso suco preparar, ou, simplesmente, frutificar,...