sexta-feira, 27 de março de 2015

pensamentos




O teclado de um computador é cheio de senhas capazes de fazer brilhar o mundo, cujo segredo está na forma de conjugar suas teclas, várias e misturadas apenas para que se possa levar a vida sempre tentando


sexta-feira, 13 de março de 2015

Nota de Falecimento




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                                                 NOTA DE FALECIMENTO  



  É com imenso pesar que anuncio.


  E não é porque morreu que vou mentir: não era aquela pessoa que vai fazer tamanha falta assim.

  Tanto que morreu e não li ou ouvi ninguém comentar a respeito. Portanto, acho que sou o primeiro.

  Acredito que não chegará a ser nome de rua, praça, sequer de um beco...

  Coitado! Merecia ao menos dar nome ao campinho de futebol que ajudou a “desgramar”, tantos os “ex-candidatos-a-craque” que pisoteiam aquele espaço, dia e noite, a ponto de ser conhecido como “carecão”.

  Logo, se for batizado com o seu nome não trará prejuízo para ninguém (salvo alguém se sinta o homenageado com o apelido que tem o campo atualmente). 

  Mas se nem os “peladeiros” parecem se importar com o seu sumiço (será que era tão ruim de bola assim?) quanto mais um Vereador para tal. Aliás, será que um edil é necessário para batizar o “carecão” com o nome de alguém?

  Que eu saiba, não deixou ninguém!!!! Até namorou com a “Maria Congueira” (ou “Maria Kichuteira”, já que ele não tinha chuteira? Ora jogava de conga, ora de Kichute - a propósito, será que ainda existem?).

  Mas depois que ela lhe deu um “chute na bunda” (o laudo de lesões corporais não especifica se fez isso descalça ou de conga, kichute, tamanco, sapato etc. Apenas narra que foi por “instrumento contundente”) nunca mais se aventurou nesse campo. 

  Pois é! Nesta altura da Nota, você, com razão (e eu já ia até me esquecendo dessa questão central) deve estar se perguntando: afinal, quem foi que morreu?

  Caramba!!!! É mesmo! 

  Explico: é que estou dentro de um banco (como você conseguirá imaginar vários, não vou dizer qual deles. Talvez ainda levaria um processo por dano moral se “denegrisse” a sua imagem publicamente - se é que as poucas pessoas que irão ler esta Nota, apesar de muito caras para mim, significa essa veiculação toda!). Enquanto espero, apenas “dei asas” à imaginação. 

  Contudo, não pretendo, de jeito nenhum, fazer da minha caneta uma arma. Logo, não vou matar ninguém. Isso mesmo: como o fato está dependendo de mim, exclusivamente, ninguém morreu!

  - Número 548.

  É a minha vez! Ainda bem. Se demorasse mais um pouco, é possível que o “peladeiro” tivesse final diferente.

  - Mas vê se ao menos aprenda “a fazer falta”. Caso contrário, como infelizmente haverá muitas próximas vezes,...




sexta-feira, 6 de março de 2015