quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Como será o amanhã? Responda quem puder!



COMO SERÁ O AMANHÃ? RESPONDA QUEM PUDER! 


Próximos de rompermos mais um ano!... 

Difícil acreditarmos que estaríamos terminando o que finda desta forma! Aliás, muitos falam que 2020 é um ano para ser esquecido... Mas não será! Jamais!!! 

Inclusive, quem o termina, tem obrigação de agradecer muito por tê-lo superado, já que, em algum momento, quando “o caos” foi se alastrando, chegando cada vez mais perto, tínhamos noção do que fazer, mas não significava que seria suficiente para escapar de ser alcançado e, caso isso ocorresse, se conseguiríamos vencê-lo,... 

No momento, a sina está muito concentrada em torno da... VACINA!!! 

A propósito, esta ânsia e busca universal em torno de um mesmo objetivo, parece, por vias absolutamente transversas, nos aproximar um pouco do que poderia ser a essência da globalização, não fosse tão fortemente marcante o viés econômico que a caracteriza, aliás, inclusive com relação a esse bem ora tão precioso para a vida, a vacina, que, uma vez existente e negada, se transforma em omissão assassina. 

O vírus surgiu e foi “disponibilizado” “gratuitamente” para todos, independentemente de nossas vontades, enquanto o “antídoto”, de forma lamentável, é fortemente caracterizado pelos “famosos” interesses do mercado, o que, nas atuais circunstâncias, significa submeter nações inteiras a “verdadeiras chantagens”, já que o tempo urge e, a rigor, tudo pode esperar, menos a vida, pois ela, no fundo, “encerra todos os outros bens”. 

Porém, o que realmente me motivou a dar corpo a estas linhas, neste último dia do ano, foram as previsões que sempre ocorrem neste período e, para não ser diferente, invadiram os meus olhos e tímpanos, logo cedo. 

Ora, no final do ano passado, em meio àquelas corriqueiras quanto ao famoso que será acometido de uma doença, o casal que irá se divorciar, dentre várias, a desconformidade das previsões com o que tanto impactou o mundo, em todos os seus aspectos essenciais, leva a caracterizar 2020 como “o ano do bug nos videntes”. 

Aliás, como certo mesmo é que quase no final de 2020, caso chegasse lá, eu, de alguma forma, ouviria a Simone cantando “então é natal”, que foi o que ocorreu, aproveito para desejar a todos que continuem a ouvi-la no ano novo, especialmente quanto ao seu vaticínio diante de um futuro incerto, nos lembrando de Alguém em quem devemos e podemos confiar sempre, não se esquecendo de também trabalhar em tal sentido: 

Como será o amanhã?

Responda quem puder.

O que irá me acontecer? 

O meu destino será como Deus quiser!

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Tudo se resume a um ou dois segundos... (ou centésimo!)



TUDO SE RESUME A UM OU DOIS SEGUNDOS... (OU CENTÉSIMO!) 


Naquele 29.08.2016, minha filha Laís tinha 11 anos de idade, competia pelo Clube de Natação e Regatas Álvares Cabral e, logo após a XII Copa Minas de Natação, publiquei a crônica "tudo se resume a um ou dois segundos", onde pontuei quanto a diferença que "um ou dois segundos" acabam fazendo na natação e, apesar da importância de sempre se ter como meta a diminuição de tempo, razões para não ficar obcecado por isso, mesmo quando esse "pequeno tempo" der mostras de que pode significar bastante. Afinal, depois de alcançado o objetivo, o desafio será outro, e em seguida outro, e assim sucessivamente, motivos pelos quais, se não for bem administrada a situação, poderá acabar significando uma verdadeira e contínua tortura! 

Exemplifiquei com circunstância em que ela chegou em quarto lugar, a um centésimo do pódio (e se quiser aumentar a crueldade é só definir a posição como "a primeira das últimas"). Mas não foi o que fiz, ilustrando o fato como sendo "coisa para gente grande", como ocorreu, por exemplo, com Michael Phelps, Chad Le Clos e Laslo Cseh, triplamente empatados em segundo lugar na prova dos 100 metros borboleta, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. 

Manifestei entendimento no sentido de como o atleta e aqueles que convivem com o mesmo podem se portar em situações como essa, concluindo que "quanto aos atletas, é óbvio que devem trabalhar e se dedicar ao máximo para melhorarem seus resultados, alcançando um, dois ou sejam lá quantos segundos almejarem. (...). E, mesmo assim, cientes de que os "adversários" também estão fazendo o mesmo! Além disso, muito conscientes de que quanto mais se avança, mais difícil vai ficando avançar, afora a importante consideração de que somos indivíduos fantasticamente diferentes, com respostas diversas aos estímulos, por mais igualitários que eventualmente possam ser transmitidos!!!" 

Pois bem: hoje é dia 10.12.2020, a Laís está com 15 anos e fez sua estréia no Troféu Brasil de Natação, nadando os 50 metros livres, prova onde possui seu melhor desempenho. 

O tempo: 26,87! O que pode ser considerado muito bom resultado, especialmente tendo em vista que melhorou sua marca pessoal, que era de 26,94 e que, por sua vez, já significava um avanço bem expressivo da marca anterior. Mas, por outro lado, ficou em nono lugar (ou, naquele linguajar fustigador, o "primeiro dos últimos", já que as oito primeiras colocadas foram para a final), com requintes de crueldade: 0,01 centésimo a deixaria empatada com a oitava; 0,02 a levaria a igualar o recorde estadual; 0,03,... Pouco? Ainda tinha mais: Para a final, um verdadeiro "glamour", com transmissão ao vivo, chances de participar de premiação em dinheiro e, na pior das hipóteses, o oitavo lugar garantido. 

Restava a final B (assistimos, juntos, a programação da noite anterior e até comentamos: quando essa começa, a transmissão termina, com o cordial boa noite e até amanhã. No caso, hoje!). Como um problema técnico atrasou as finais, marcada para as 18 horas, a Laís acabou nadando depois das 21, o seu tempo piorou em relação ao da manhã, além de ter caído algumas posições. 

Porém, se a Laís tivesse alcançado o oitavo lugar, quem ficaria de fora seria a nadadora Karen Liberato, que à noite melhorou o seu tempo e colocação, merecendo, inclusive, dentre outras justas homenagens, uma matéria especial no "Bestswin", do virtuoso Alex Pussieldi, com ênfase no fato de que a atleta batera o recorde de seu Estado, sendo a primeira atleta potiguar a nadar na casa dos 26... Enfim, o que acho mais importante é que aceitemos o fato de que tudo tem a sua razão de ser! E procuremos (no caso, acho até que eu tenho que procurar mais do que a Laís, ainda bem!) nessas razões o maior conforto possível, pois ele sempre estará disponível para quem souber procurar e dele bem se alimentar.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Andando na Frente - Parte 5




ANDANDO NA FRENTE – PARTE 5 

Se você acompanha a saga "andando na frente", vai se recordar que no fim da "parte 4", em 01.10.2018, marcara encontro precisamente para o dia 05.11.2020, também conhecido como hoje, com mudança apenas do ator principal, já que o HEITOR completa 10 anos! 

O "cachê"? É o mesmo, ora! Simplesmente, andar na frente!... Quando alcançam esta idade, "permito" que assim o façam, como, aliás, é desta forma que disciplinam as normas de trânsito 

Credo! Só isso? 

Na verdade não é só isso! Mas esse é o "presente". Por sinal, bem baratinho, né? rsrs. 

Enfim, é óbvio que celebraremos esse dia de forma muito especial, com o acréscimo de outras coisas "normais" à vida do pequeno aniversariante e, evidente, nós, os familiares, já que, infelizmente, sem muita opção quanto aos amigos, devido ao momento de pandemia em que vivemos. 

Porém, de uma coisa estejam certo: ele vai curtir muito essa "conquista"! E eu torcendo que tal se dê devido ao carinho, consideração, respeito e ensinamento que formam o "embrulho" e que, no fundo, valem mais que o "presente". 

A propósito, presente esse que, a rigor, vale para a vida toda, dependendo, especialmente, de como se dá, de como se recebe e, mais ainda, do que se faz com ele, mesmo porque, de minha parte, ao menos no que diz respeito à saga "andando na frente", este é o último capítulo, embora, ainda, felizmente, exista pela frente muita história. 

Parabéns HEITOR, Deus o abençoe! Hoje o dia de "ANDAR NA FRENTE" é todo seu! E, para brindar a você e ao dia, começaremos cedinho, indo à padaria! Depois natação, escola,... Mas também para outros lugares, tá!? E com você sugerindo! 

Mas saiba que sejam quais forem os lugares, vou aproveitar especialmente para percorrer com você vias de "mão dupla", já que o "presente" de hoje também me chama a lembrar que amanhã é dia de nova e "mais madura" conversa! 



segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Não corrigir é desistir do menor

 

NÃO CORRIGIR É DESISTIR DO MENOR 

Qual diferença para alguém ser vítima de um crime praticado por adulto, ou se esse mesmo ato, com idêntica consequência, for cometido por um menor, logo, ato infracional? Nenhuma! Afinal, o bem jurídico protegido pela lei, foi igualmente violado! 

Considerando, contudo, a diferença legal no sancionamento ao autor do fato, embora em se tratando de um mesmo comportamento indevido, é natural a não incomum repulsa às normas que assim dispõem, que, no entanto, se justificam, em razão do menor se encontrar na especial condição de pessoa em processo de desenvolvimento. 

Enquanto nessa condição, que pressupõe, obrigatoriamente, necessidade de gradativa noção de responsabilidades, entendo que a primeira assimilação que deve ser buscada ao menor absorver, é a de que praticou conduta socialmente grave, cujo conjunto de normas aplicáveis, a par de protegê-lo, visam, também, desestimulá-lo na reiteração de atos da espécie, com consequências que tendem a aumentar por isso, mesmo enquanto menor, e ainda mais pelo alcance da maioridade. 

A forma, contudo, como se reitera na prática de tais atos, não sendo incomum adolescentes que chegam a ser apreendidos dezenas de vezes, em curtos espaços de tempo, demonstra que essa mensagem vem sendo ridicularizada, o que é terrivelmente trágico, pois além dos inúmeros danos que produz no caminho, o menor também vai se transformando em grande vítima de seus próprios atos, como se essa etapa fosse apenas “estágio” para período ainda mais sombrio de sua vida. 

A verdade é que a histórica dificuldade na efetiva implantação do sistema de garantias previsto em lei tem conformado a situação em torno do abrandamento de grande parte do viés corretivo das medidas inerentes à prática de ato infracional, o que, se por um lado, acaba disseminando sensação de “acomodação social” das reprováveis condutas, que, obviamente, se multiplicam, por outro, se transforma numa espécie de condenação precoce do menor ao aprisionamento em torno de suas falsas liberdades. 

No fundo, qualquer medida que restrinja a plena liberdade de quem quer que seja, encontrará, por parte desse, natural resistência à sua aplicação. É assim do início até os últimos dias de nossas vidas. 

Porém, na condição de pessoas em desenvolvimento, a falta de correção produz muito mais danos, mesmo porque, repreensão, eventualmente, pode até não produzir resultado algum, mas, seguramente, a rua é que não o fará, aliás, comumente, muito pelo contrário.

Nesse contexto, a aparente “acomodação social” é “apenas” mais um dos graves efeitos da “incultura da permissividade”, que torna a todos reféns, porém, no caso, condena especialmente os mais vulneráveis ao perpétuo engano quanto a liberdade e correção.

A propósito, cabe lembrar: “não estou tentando envergonhá-los ao escrever estas coisas, mas procuro adverti-los, como a meus filhos amados” (I Corintios 4:14).


quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Barrados!

 BARRADOS!

Jornais noticiaram que o Arquipélago de Fernando de Noronha está novamente recebendo turistas, o que não ocorria desde março, porém, incialmente, ao que consta, só podendo entrar na ilha quem, recuperado, já tiver testado positivo para a Covid-19. 

Evidente que a gradativa retomada da atividade turística, vocação natural do belo local, não pode ser um fim em si mesma, especialmente nesse triste momento de nossa história, daí medidas restritivas serem absolutamente necessárias, notadamente para proteger os moradores do arquipélago. 

Contudo, sem entrar no mérito de questões eminentemente técnicas que sustentam a tese de que esses não mais oferecem risco de contágio, assunto para os especialistas, o critério, nitidamente, acaba por discriminar aqueles que não foram infectados, como se isso, por si só, fosse algo inadequado, sutilmente transmitindo mensagem de estímulo a fazê-lo, contrariando, para ficar apenas nesse exemplo, a lógica do auto-cuidado, tão importante em tempos de pandemia, que ora tanto sacrifica a humanidade. 

Para ter idéia do inusitado da situação, imagine se esse mesmo protocolo passa a ser utilizado em outros lugares e ambientes... 

Não obstante, para não concluir na linha dos oportunísticos apelos que ora tanto são feitos pela melancolia, embora considere que tal medida mereça ampla reflexão, felizmente, para o caso, a iniciativa adotada ao menos se baseia em bons propósitos: "ninguém quer a morte, só saúde e sorte" (Gonzaguinha) 



sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Se você passar por uma rua ao invés de outra...

SE VOCÊ PASSAR POR UMA RUA AO INVÉS DE OUTRA...

Hoje é dia 14.08.2020! Tinha tudo para ser bem diferente do que será daqui para frente...

Há nove anos, mais precisamente aos 08.07.2011, eu requeri e recebi da Coordenação de Recursos Humanos da minha Instituição, uma "simulação de aposentadoria", onde, dentre as várias "possibilidades de aposentadoria", constava a seguinte, minha opção: 

O servidor poderá se aposentar em14/08/2020 na modalidade Aposentadoria voluntária integral com base no Fundamento Legal: Emenda Constitucional nº 47/2005 - Art 3º. Proventos: Última Remuneração com Paridade Total 

Pois é! Nunca tive dúvidas de que faria isso hoje! Aliás, não foi à toa que pedi a contagem do tempo. 

Trabalho desde os tempos mais remotos que se possa imaginar e sempre procurei seguir as regras, com dedicação. 

Contudo, as regras mudam! E elas me levam, agora (por ora), para junho de 2025. 

Existem, óbvio, as mais diversas razões. Com todo respeito, porém, não me convencem. Paciência, né? O que me incumbe é acatar... 

Porém, imagine, por exemplo, que alguém tenha percorrido cerca de 35 km de uma maratona, acreditando faltar-lhe 7k195m, quando é avisado, por meio de um megafone, que a linha de chegada ficou 10, 15 ou sei lá quantos quilômetros mais adiante! Engano acreditar que esse “atleta”, via de regra, completará sua nova jornada como se nada houvesse ocorrido! 

No meu caso específico, felizmente, alguns episódios de vida me levam à condição de sempre tentar me adequar, da melhor forma possível, às tantas situações planejadas minuciosamente para a vida, mas que, por razões que não comando, acontecem de forma muito diferente da minha vontade. 

Para a situação, apesar da minha discordância, explícita neste registro, ninguém tem nada a ver com o fato de eu ter planejado a vida para outros rumos, a partir de hoje. Devo continuar a ser o melhor possível no exercício das minhas funções e é o que farei, como sempre acreditei ter feito. 

Firme numa máxima que alcunhei e procuro levar e sugerir como a melhor forma de adaptação às várias situações que ocorrem em nossas vidas, sejam quais forem elas: se você passar por uma rua ao invés de outra, apenas um detalhe, tudo poderá ser diferente na sua vida. Só não pode ser diferente a vontade de pavimentar da melhor maneira possível a estrada, qualquer que ela seja.

domingo, 28 de junho de 2020

Renda Mínima Universal



RENDA MÍNIMA UNIVERSAL


De repente nos deparamos com emergência de saúde pública internacional, com graves consequências em nosso meio, ocasionando, dentre outras medidas visando minorá-las, a instituição de um auxílio emergencial (Lei 13.982/2020). 

Embora trate-se de política pública de caráter excepcional, sabe-se que as necessidades que momentaneamente visam suprir, infelizmente, perdurarão para bem além da pandemia, haja vista que o contexto brasileiro já era muito frágil no campo do trabalho. 

E, para incrementar o paradoxo, enquanto o trabalho humano se viu suprimido, reduzido ou suspenso, em grande escala, a tecnologia, em pouquíssimo tempo, aumentou consideravelmente sua supremacia sobre o mesmo, mostrando-se, inclusive, como grande aliada para o exercício de atividades a partir de casa. 

Por outro lado, a pausa que o mundo se deu para tentar continuar respirando, foi favorável à oxigenação do próprio meio em que vivemos, logo, escancarando que a sobrevivência da humanidade deve se pautar por critérios de harmonia com o seu ambiente. 

Enfim, forçoso admitir evidências de que a manutenção de boa parte do nosso atual ciclo de atividades se deverá mais às necessidades de sua justificação do que propriamente para efetivo benefício que possam proporcionar à coletividade. 

Sob essa ótica, por mais impactante que possa parecer a ideia em primeiro momento, é bom que consideremos a viabilidade de uma renda mínima universal, que possa garantir a sobrevivência das pessoas "tão só" pelo fato de existirem, aliás, premissa que, em tese, baseia a Lei 10.835/04, que institui a renda básica de cidadania, mas não vem sendo cumprida. 

Como experiências nesse sentido começam a ganhar corpo, mundo afora, obviamente em situações bem mais favoráveis do que a nossa, vale destacar que por meio de nem sempre conexas políticas de proteção social, sustentadas pelos setores produtivos já há anos, existem vários programas que necessariamente seriam reavaliados, daí o entendimento de que a questão, em princípio, parece mais de criterioso planejamento e controle, do que propriamente de inviabilidade. 

Mesmo num mundo onde impera máxima de que "não existe almoço grátis", não por acaso a criação de uma renda mínima universal conta com simpatia de bilionários expoentes da tecnologia, como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Bill Gates, defendendo, como fonte de custeio, por exemplo, o "imposto sobre robôs". 

O que parece induvidoso é que não dá para sair da pandemia como antes, já que grande parte do que fazemos, a tecnologia se encarregou de demonstrar que pode e vai fazer de modo mais prático. Mas não no que tange a conviver e cuidar, a partir do próprio lar, como o mundo determinou fazer, para se preservar, não cabendo, agora, descartar. 

Como a questão, porém, não é só local, é global, foros como a ONU também são importantes para melhor discutir, mediar e impulsionar.


domingo, 21 de junho de 2020

SIMquenta anos de CLAUDIA




SIMQUENTA ANOS DE CLAUDIA 


"Hoje é tempo de louvar a Deus" 



Hoje, dia 21.06.2020, é uma data muito especial para nós, brasileiros! 

Há exatos cinquenta anos, a seleção brasileira, ao vencer a Itália por 4 a 1, na final, conquistava o tricampeonato mundial de futebol. É certo, portanto, que a data será muito festejada país afora. 

Quer saber outra razão, embora de foro intimíssimo, para intensificar a comemoração?... 

Pois bem! Nesse mesmo dia 21.06.1970, na cidade de Nova Venécia (por sinal, uma homenagem à italiana Veneza, devido à colonização do local), Josefina Bôa Gasparini e Alcino Gasparini, conquistavam mais dois títulos de uma só vez: o hexa e o hepta! 

Depois dos queridos Ivo, Martinho, Maria da Penha, Daniel e Rita de Cássia, nasciam Claudio e Claudia Gasparini! 

Aliás, naquele dia, o Brasil tinha que ser tri mesmo. Era impossível ser diferente! O nome do médico responsável pelo parto: o saudoso Doutor José BRASILEIRO!!! Inclusive, para ser mais fidedigno ao enredo: José Brasileiro DOURADO!!! 

Quis o De(u)stino que eu conhecesse (e não é que depois disso o Brasil foi tetra?) e me tornasse o marido da Claudia (e então o Brasil chegou ao penta!), situação na qual nos encontramos há pouco mais de vinte e cinco anos, ou seja, metade da sua existência, o que leva a refletir sobre a importância do casamento em nossas vidas, já que tudo que fora vivenciado por ela, antes, durou "apenas" a mesma quantidade de tempo que já estamos unificadamente juntos! 

Digo eu, Luiz, para você, Claudia: "tive sorte de encontrar você, que debocha do meu jeito de ser, de repente faz juras de amor, me esquenta no frio, me refresca no calor... Chora de rir, fica de mal, coisas de casal". 

E o que eu faria por você? Huuumm! Ahhh! Sinceramente, eu não sei. "Eu só sei que confio na moça e na moça eu ponho a força da fé!". Portanto, apesar de jamais ter imaginado ou sonhado que faria isso, então, vai lá: por você, "eu teria mais herdeiros que um coelho"

E você? Com tudo aquilo que importa mais especialmente à mulher para o alcance e manutenção de cada "título", só por Deus mesmo é que se tornou campeã, bi, tri, tetra, penta (e que "final antecipada", hein?) e, quem diria? Hexa! 

São muitos os fatos de sua vida que eu tenho a oportunidade de testemunhar, no dia a dia, que a tornam uma pessoa que cinquenta, sessenta, ou seja lá quantos anos seguir fazendo, não faz diferença, porque celebra cada dia como uma benção divina, norteando marcas e rastros mais seguros para pisar e serem pisados. 

Há cinco anos era eu a completar cinquenta! Quanta diferença, né!? Mas nunca, jamais, a indiferença! Quer queira, quer não, partindo de mim e dos "coelhos", saiba que faremos o possível para demonstrar nossa alegria, embora respeitando o seu momento único e exclusivo com Deus, ainda mais, coincidentemente, neste dia de domingo: "Senhor, quando te vejo no sacramento da comunhão, sinto o céu se abrir e uma luz a me atingir..."

Parabéns Brasil pelo tri! Parabéns Claudio & Claudia, pelas Bodas de Ouro Existenciais: a vida de vocês é o maior troféu!



terça-feira, 5 de maio de 2020

A globalização do vírus


A GLOBALIZAÇÃO DO VÍRUS 

Tão forte e firme a episódica onda mundial a partir de poderosas manifestações tocantes à supremacia da vida perante questões econômicas, que pode acabar infectando a memória da população quanto à contundência das ações (e omissões) estruturais regularmente desenvolvidas em sentido absolutamente contrário. 

Não por acaso surgida junto a outros relevantes organismos e documentos internacionais, após o fim de duas grandes guerras mundiais, a OMS, embora, no momento, concentre tanta atenção em torno de si, para ilustrar como esse prestígio é incomum, poucos sabem, por exemplo, onde se realizou o último Fórum Social Mundial da Saúde e Seguridade Social, ou sequer de sua existência, quanto mais o teor de seus documentos, enquanto, por outro lado, o Fórum Econômico Mundial repercute intensa e globalizadamente tudo que lhe diz respeito. 

É doloroso afirmar que se fosse invertido o ranking mundial de nações, quanto ao número de mortos, a propósito, como ocorre com a maioria das desgraças que abatem especialmente países mais pobres, o mundo não estaria quase que compulsoriamente irmanado, na forma em que se encontra. 

Aliás, possivelmente, o vírus sequer teria circulado com tamanha fidalguia mundo afora, mediante barreiras bem mais efetivas para mantê-lo em seus limites, considerando, inclusive, a expertise de destacados países quando se trata de evitar a entrada de indesejados. 

Como o vírus propagou-se a partir de nações economicamente mais desenvolvidas, não obstante as perdas sejam enormes para todos, deveria partir de si a iniciativa de indenizar especialmente as mais pobres, a título dos imensuráveis danos morais e materiais coletivos causados, mesmo porque, seguramente, oxalá ultrapassado este difícil momento, as consequências econômicas serão ainda bem mais penosas (in)justamente para os povos mais carentes. 

Ensina a vivência que o momento é o mais adequado para construção de compromissos nessa linha, antes que a economia volte a externar de forma mais soberana seu reinado sobre tudo e todos, inclusive diminuindo a veemência como se ousa desafiar a subserviência, reservada como lugar cativo à humanidade. 

Neste importante capítulo da história, somos todos convidados a auxiliar a melhor escrevê-la, por meio de iniciativas que levem a compromissos e responsabilidades globais, preferencialmente pela via de mediações e conciliações internacionais, principalmente através das instâncias diplomáticas voltadas para tal finalidade, sem esquecer da plêiade de políticos, juristas e economistas, entre outros, capazes de elaborar e defender em quaisquer ambientes, como se fizer necessário, os interesses públicos transnacionais que a matéria comporta. 

Enfim, já que o vírus demonstrou o quão somos interdependentes e rápidos na partilha de catástrofes mais sensíveis ao olhar, sejamos ao menos um pouco mais rápidos na partilha de meios para as economias nacionais o saldo desse mal enfrentarem, ao invés de uma oportunidade a mais para lhe subjugarem.

segunda-feira, 23 de março de 2020

Gabi e Júnior (II)

GABI E JÚNIOR (II)

Era por volta de 19:00 do dia 19.03.2020, estava em casa, em Vitória, e veio inspiração para escrever algumas palavras para a Gabi e o Júnior, com casamento marcado para o dia 21.03.2020, em Nova Venécia.

Fui para o computador só para começar a escrever, pois a intenção era terminar na manhã seguinte. Porém, fiel ao meu lema de que a inspiração é apenas uma simples e imperdível passageira dos seus efeitos, as ideias foram fluindo, fui escrevendo e, apesar de algumas outras coisas para fazer, resolvi que era mais importante e proveitoso terminar.

Findei por volta de 20:30 e não é que por volta de 21:00 o pai da Gabriela, meu querido cunhado e compadre Daniel, me ligou? O assunto era bastante delicado, o não comparecimento de vários convidados, devido aos tempos difíceis que estamos vivendo, em razão da globalização de um vírus no auge da sua catastrófica existência, havendo forte apelo para se evitar contatos, grande fonte de "invisível" contágio.

Por coincidência, tudo o que eu queria lhe dizer naquele momento estava no que acabara de escrever. A intenção era entregar um impresso do escrito à Gabi, ao Júnior e aos familiares no dia do casamento. Mas, coincidência assim não acontece por acaso, né? Falei pouco com ele, mas informei que tinha escrito um texto que queria lhe repassar, o que fiz instantes após, não sem antes me comprometer com a honra de levar as alianças dos noivos, que ainda estavam em Vitória.

Pois bem! Acontece que eu também não estava seguro de que iria ao casamento, mas, agora, não havia como não ir. Ou havia? Ou melhor, deveria ir ou não? Mas uma coisa é certa, na linha do que tinha escrito anteriormente para o casal: no filme deles, embora existam os atores coadjuvantes, que merecem também um oscar, além de nós e vários outros, é claro, que, evidentemente, ajudaríamos a compor o elenco, eram três os verdadeiros protagonistas, ou seja, Gabi, Júnior e o Padre!

Ora, eram três os protagonistas, mas, sem as alianças, nada feito.

Portanto, no sábado, dia do casamento, pela manhã, partimos eu e a companheiríssima esposa Claudia, de Vitória para Nova Venécia, levando as alianças.

Mas o ponto realmente chocante da situação é que não ficamos para o casamento, retornamos logo após deixar as alianças. O detalhe, igualmente difícil de executarmos, bem como de ser assimilado, salvo se não existisse um extraordinário afeto que nutrimos uns pelos outros, é que sequer tivemos contato com a família ou outros da região que também nos são caros: deixamos em local seguro, sem contato pessoal e, quando já estávamos retornando, informamos o que tínhamos feito.

É óbvio que se trata de algo difícil para todos. Neste momento eles estão casando. Algo bem simples e íntimo,assim como a pequena reunião que acontecerá na casa dos pais da noiva, desconforme tudo o que fora pensado e longamente planejado.

Porém, como disse na primeira ocasião, nessa época em que o casamento, às vezes, vale mais pelo espetáculo, o inadiável sim dos dois, realmente, mais ainda comove e, sem dúvidas, muito melhor os recepciona para o seu verdadeiro,santo e inigualável sentido: DEUS ABENÇOE ESSA UNIÃO!

Eu e a esposa, embora distantes, em casa, junto aos nossos filhos, no fundo, bem felizes pela difícil e segura opção, e, mais ainda, pela divina oportunidade dos quilômetros percorridos como "pajem" e "daminha" dessa inesquecível união.


sábado, 21 de março de 2020

Gabi e Júnior


GABI E JÚNIOR 

Que pena que o casamento de vocês não vai ser aquele dos sonhos... 

Que pena? 

Que nada!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Das várias situações que considero marcantes da minha vida de casado vou confessar apenas uma que considero adequada para o momento.

Aconteceu quando eu e a Claudia tínhamos quatro filhos: já era considerado um exagero para quase todo mundo. Nós, também, estávamos satisfeitos. Mas Deus não!!!! E não é que, devido a um "relaxamento consciente", nos deparamos com a quinta gravidez (e ainda viria a sexta!)? 

Pois bem! Pouco após aquilo que poderia ser visto como um "LIZmão", partimos rapidamente para a "LIZmonada".

Antes mesmo da LIZ nascer (hoje com 11 anos e cujos pais da Gabi, para nossa honra, são os Padrinhos), veio a inspiração para uma obra que tenho também como dádiva de Deus, o livro "O Quinto Filho", do qual extraio uma passagem para o momento de vocês:

"Mesmo que, evidentemente, não estejamos imunes aos medos próprios a tal decisão, ainda mais em tema tão especial como este, ganhamos, ademais, condição de melhor nos adequarmos às tantas situações que planejamos minuciosamente para a nossa vida, mas que, por razões que não comandamos, acontecem de forma muito diferente da nossa vontade". 

Tudo foi planejado minuciosamente para a maior e devida festa para expressar a alegria de todos pela união de vocês...

Mas vai ser diferente! Muitos daqueles que tanto lhes querem bem não estarão presentes por um motivo de "força maior", ou seja, independe da vontade. Farão isso porque, realmente, vivemos tempos difíceis em razão da globalização de um vírus no auge da sua catastrófica existência, havendo forte apelo para se evitar contatos, grande fonte do "invisível" contágio. 

Mas não há como negar que as ausências será um LIZmãozinho para vocês, com certeza! E, Infelizmente, já que toquei no assunto, sou obrigado a confirmar que a vida a dois tem muito disso e com LIZmões bem maiores. Mas, se serve de grande consolo, ao menos posso lhes garantir que se souberem aproveitar, devidamente, farão as melhores LIZmãonadas para a vida de vocês e para as daqueles que tanto lhes querem bem.

Enfim, a minha verdadeira preocupação, nessa dimensão, era apenas com três pessoas: Gabi, Júnior e o Padre! Os verdadeiros protagonistas. Tem, obviamente, aqueles atores coadjuvantes que merecem também um oscar, é claro, e vocês bem sabem! Além de nós, evidentemente, que ajudaríamos a compor o elenco. 

De qualquer forma, no meu caso, indo ou não, me considero parte desse filme e farei questão de assisti-lo, além de me avistar muitas vezes com os atores principais, de quem faço questão do autógrafo. 

Especialmente nessa época em que o casamento, às vezes, vale mais pelo espetáculo, o inadiável sim de vocês, realmente mais ainda me comove e, sem dúvidas, muito melhor os recepciona para o seu verdadeiro, santo e inigualável sentido: DEUS ABENÇOE ESSA UNIÃO! 


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Obrigado, Laís!

  


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OBRIGADO, LAÍS!

Apesar de entender que esporte e escola formam excelente combinação, venho notando que vai ficando cada vez mais difícil adequadamente conciliá-los, quando se trata de priorizar o alto rendimento em ambas as atividades.

Especialmente numa época em que cada atividade invoca uma quase "integralidade" para si, como se mostra a tônica do mundo global.

Embora sendo muito difícil, pois não podemos diminuir o tempo e dedicação necessários à escola, dentre outras atividades próprias à criança, do nosso primeiro até o sexto filho, os direcionamos também ao esporte, assim o fazendo por meio da natação, dos cinco aos dez anos de idade, mediante compromisso de dedicação e disciplina.

Após essa idade, a pretensão é de que sigam suas vidas se dedicando a essa ou outras atividades esportivas, inclusive as que eventualmente possam ter realizado, de forma concomitante com a natação, caso despertado o interesse para tais.

Assim é que além da natação, levando em consideração todos os filhos, praticam ou já praticaram ginástica, vôlei, tênis, futebol (salão, areia e campo) e atletismo, para ficar nas mais regulares. Sem desconsiderar, óbvio, como já mencionado, a necessidade do equilíbrio, especialmente com as atividades escolares, ponto, aliás, que jamais escaparia à marcação da mãe, por sinal, professora! 

Nesse contexto, a Laís é a quarta dos filhos. Chegara aos dez anos e também poderia exercer o "seu direito" de deixar a natação, caso fosse a sua intenção, como foi a dos três primeiros. E ERA!!!

Embora todos tenham se dedicado bastante, tendo evoluído significativamente até então, a diferença é que a Laís, com tal idade, já era federada, alcançando resultados expressivos a nível de ranking nacional de natação, inclusive medalhas no competitivo torneio sudeste da modalidade, enquanto mirim I e II,...

O interessante foi que ganhei o apoio até dos irmãos mais velhos da mesma, que me auxiliaram e à mãe no convencimento para que ficasse mais um ano,... Depois outro,... E assim seguimos até aqui! Fará 15 anos em breve!

Como mencionei, embora possa não parecer, sou fã do equilíbrio no desenvolvimento das atividades. Afora a natural pressão do meio, com a família devendo e podendo exercer importante papel de ambientação e amparo ao filho, entendo, em regra, exagerada a rotina e carga de treinos a que muitas vezes são submetidos crianças e jovens na busca pelos resultados, especialmente em se tratando de esporte de alto rendimento, gerando o que, leigamente chamo de "ambientes sadios de precoce exaustões". 

Sendo naturalmente presumível que um maior volume de treinos, em primeiro momento, enseje melhor rendimento, esse caminho "mais fácil", contudo, além de gerar uma "bola de neve", devido aos ambientes cada vez mais competitivos, em meu sentir, ainda me passa a sensação de que pode auxiliar a mascarar aspectos técnicos, do atleta e/ou do seu "staff", situações que uma vez trabalhadas, eventualmente, poderiam gerar melhoras, porém, envolvendo questões muito mais complexas do que "simplesmente", de forma precoce, ir aumentando exageradamente carga, "dobrando", etc.

Sobre isso, aliás, há algum tempo me dediquei ao escrito "tudo se resume a um ou dois segundos" (publicado neste espaço em 29.08.2016, ilustrado por uma fotografia do grupo do CNRAC, que considero muito marcante), quando a Laís, a propósito, já havia superado a "barreira" dos dez anos".

Não foi nada fácil. Tive que "assinar" (e levar para o professor dela "também subscrever") "um contrato" com a mesma, onde ficavam asseguradas várias condições, porém nada demais se considerarmos a idade, dentre elas: ter tempo para conviver com as amigas, poucos "tiros", alguns "mimos" bem simples, tipo chaveirinhos etc., além de somente três dias de natação.

Felizmente, o Professor Marcos, do CNRAC (Clube pelo qual tenho enorme gratidão e carinho e fiz questão de retratar neste espaço aos 09.04.2016, lembrando do dia 04.08.2015, quando o sexto filho iniciou suas atividades na natação), também assimilou as "exigências", contra tudo e contra todos. Afinal, "era tudo ou nada".

Assim foi até os dias atuais, após a "adequação" e "renovação" anual dos "contratos". Todos, porém, com a característica dos mesmos três dias de treino, dentre outras "exigências" menores. 

Evidente que isso resultou em variadíssimas emoções, as quais, em resumo, têm o grande mérito de terem trazido a Laís até aqui. Isso sem desconsiderar o seu aproveitamento, que mesmo em tais circunstâncias, considera-se interessante, reflexo do enorme potencial no âmbito esportivo, inclusive em outras atividades, embora o foco seja prioritariamente a natação.

Escrevo isso neste momento porque a acompanhei passo a passo, sempre que possível, nas manhãs de terça, quinta e sábado, afora as viagens para sudestes, brasileiros e outras, parte inapagável da história.

Agora, adentrando no ensino médio, nem eu e nem ela tomamos a iniciativa de renovar "formalmente" o "contrato". Por mim, saliento que não é necessário, me comprometendo em continuar a orientá-la nas cláusulas da vida, sempre que conveniente ou necessário. Passa a estudar de manhã (mais as "dobras") e treinar à tarde (três dias, Ozimar?). Eu continuo nas manhãs de terça, quinta e sábado, com a Liz e o Heitor. A propósito, a Liz também já passou dos dez... 

Eram apenas três manhãs de três dias da semana. Mas eu, eles e, com certeza, a natação matinal do Álvares Cabral, sentiremos muito esse início de temporada sem a Laís ao lado, na rotina dos treinos. Faz mal não, no sábado tmj!

Entretanto, não poderia terminar deixando de ressaltar quanto à emblemática marca alcançada naquela que considero a sua principal prova, no treino de sábado, o último antes do início dessa nova rotina. E pensar que foi o segundo semestre inteiro do ano passado à espera, que não aconteceu... Acho que isso quer dizer algo, mas como é impossível saber o quê, vou no sentido de que é a dureza agradecendo pela Laís se dedicar com tanto empenho ao tempero da leveza!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

O tuk tuk chegou! Você sabia?


TUK TUK CHEGOU! VOCÊ SABIA? 

Como uma mesma notícia tem potencial de ser replicada várias vezes, dependendo do interesse, tomei ciência na data de ontem, através de vários veículos de comunicação, que a partir de hoje, dia 29.01.2020, começa a ser oferecido no país, mais precisamente no município de Vitória, o serviço de transporte através de tuk tuk, veículo esse que tem como base uma motocicleta e é muito comum na Ásia. 

Como principais atrativos, a promessa de que será mais barato do que os atuais serviços disponibilizados pela mesma e gigantesca plataforma digital que o fornecerá, além, óbvio, de mais uma opção de renda para os chamados "motoristas parceiros". 

E geralmente é assim! Surgem da noite para o dia, trazem o brilho próprio da novidade, além dos supostos benefícios que irão proporcionar. Ocorre que se mesmo o melhor remédio tem efeitos colaterais, obviamente, não deve ser descartada tal possibilidade no que concerne a esse tipo de novidade. 

Parece estranho que algo com perspectiva de tamanho impacto na vida de uma cidade, à semelhança de um projeto piloto, com enorme probabilidade de expansão para outras áreas do país, seja amplamente noticiado apenas na véspera do dia em que já irá começar a funcionar, como ao menos parece ter ocorrido no caso presente. 

Como o poder público é o gestor das várias políticas diretamente afetas ao assunto, incumbindo ao mesmo o necessário cuidado antes de avalizar a operação de serviços dessa natureza, espero que o mesmo não se mostre tão surpresado quanto eu, mesmo porque, caso contrário, será aquela velha história de agir, se for o caso de atuação, depois de efeitos concretos já produzidos, o que não é o ideal, daí, quanto antes melhor. 

Enfim, está certo que "o futuro é uma astronave que (apenas) tentamos pilotar", sendo que "nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá". Mas como "o fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar", torço e espero que ao menos tenha pedido licença para "mudar nossa vida", já que o convite já foi feito para, depois, "rir ou chorar".


sábado, 18 de janeiro de 2020

Sim é Sim!



SIM É SIM! 

Como para haver contato tem que haver algum tipo de iniciativa, apesar dos vários anos decorridos, não nego que fui o responsável por tal passo...

Chamei de iniciativa, porém, não depende exclusivamente de mim a interpretação, daí porque tal ação pode ser eventualmente rotulada como "cantada", assédio, dentre outros adjetivos ínsitos ao arrojo, disposição, atitude, determinação, ânimo, energia, enfim, empregados para externar a pretensão.

Assim, fico imaginando se tivesse dado errado! Ou, pior, se ainda der!... Melhor que não tenha. Melhor ainda, se esforçar para que continue não dando. 

Talvez por isso tenha ousado à presente "confissão", já que mesmo depois de decorridos mais de vinte anos, não tenho dúvidas de que não seria tão simples a minha "absolvição"!

Desta forma, especialmente nos confusos tempos modernos, onde há tanta coisa voltada para seduzir, mas pouquíssimas para conquistar, acredito que um dos maiores elementos para tamanha exaltação do "não", seja justamente o tamanho da efemeridade alcançada pelo sim.

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

25 anos depois!...

25ANOS DEPOIS!... 
Hoje chego a momento muito importante da maratona que comecei há exatos vinte e cinco anos, embora na inarredável intenção de que se transforme em um "iron man", já que não sei até qual quilômetro irá, pois o pacto feito com a "iron girl", que iniciou e segue passo a passo comigo nessa jornada, é de que iremos até um final que depende exclusivamente do Organizador, cujas regras, prévia e livremente aceitas, importa que sigamos incansavelmente juntos até que eu, ou ela (ou ambos), seja inapelavelmente chamado para o cumprimento de algum outro plano, em desconhecida dimensão. 

Aliás, dimensão que muitos alegam ser melhor do que esta, o que me dá uma curiosidade tremenda, já que, se pudesse, não abriria mão de continuar a corrida terrestre ao lado da parceira por infinitos quilômetros, aonde o Organizador entendesse melhor o lugar, sem precisar chegar, enfim, aquele momento de nos separar... 

Na verdade, no momento em que aceitamos essa empreitada, tínhamos ciência de que ela não é nada fácil, com as dificuldades do percurso aumentando! Por isso, revelo que à medida em que o tempo ia passando, fomos acreditando que nos auxiliaria a força jovem, daí trazendo singelos "recrutinhas" à adesão, importando destacar que foi dessa forma que, iniciando por nós dois, chegamos a três, quatro, cinco, seis, sete, até somarmos oito, dentre maratonistões e maratonistinhas! 

A cada nova adesão, uma história! Não vou aqui relatar as costumeiras dificuldades. Apenas salientar que a alegria é incomparável, pois acreditamos muito na promessa do Organizador no sentido de que esse tipo de adesão seria muito importante para nós e fundamental para os planos Dele, já que a vida é "apenas" uma maratona de revezamento, cujo "bastão" ora está conosco! Assim como ocorreu com os nossos antecessores, dando-nos oportunidade de convivermos, lado a lado, por algum tempo, exatamente para podermos concluir a nossa parte da jornada, com o dever de fazermos, no que depender de nós, o melhor para que o "bastão" possa ser conduzido de forma segura e serena. 

Abro parêntese para destacar mais efusivamente o papel da minha parceira, pois, por maior que possa ser o meu, jamais se compara ao dela nesse processo, ainda mais, em insuficiente resumo, pelas repetidas vezes que fez tudo de novo, em breves "pit stops", desdobrando-se ao sair de cada um deles, sempre com mais e mais mochilas para carregar. 

No fundo, ao iniciamos esta maratona, embora nem eu e nem ela tivéssemos mínima noção de que chegaríamos a tantas adesões, tínhamos certeza de que iríamos longe, até o misterioso quilômetro final, sendo mais exato. 

Para se ter ideia, acreditam que guardamos o convite da "largada" e, agora, vinte e cinco anos depois, utilizamos o verso dele para convidar para este momento!? Inclusive, já aproveitando para chamar à celebração de uma "medalha de ouro", daqui há mais vinte e cinco quilômetros? 

Pois bem! Alguns que me conhecem dirão que isso é devido à minha pão-duragem, que, nesse caso, estaria presente em seu cúmulo!!! Mas não é isso! Alias, aproveito para me defender argumentando que a diferença entre o pão-duro e o econômico é a necessidade e/ou a finalidade! E é firme nessa premissa que asseguro, do alto da minha pequena "rodagem", que o matrimônio é o maior patrimônio que se pode construir durante a existência! 

É nele, a propósito, que fomos inspirados às melhores e mais "valiosas" obras de nossas vidas, extraindo da sociedade anônima em que nascemos a companhia que reciprocamente escolhemos para iniciar e levar adiante a difícil empreitada de transformá-la naquela que deve ser a mais firme das sociedades limitadas existentes. 

Confesso que, às vezes, penso que, "impensadamente", caímos num "conto de fraldas"! É nessas horas que me lembro de benditas pessoas que o Organizador cuidou em delas nos aproximar, amparando este não simples caminhar, às quais, sem favor algum, à falta de adjetivos suficientes para qualificá-las, denomino simplesmente de "Anjos". 

Desta forma, destoando da retumbância que ora tanto se confere ao inverso, até por isso mesmo não raramente sendo confundido com um "pescador de ilusões", vou no sentido de que homem e mulher não são nenhuma antítese mas, sim, a grande tese! Assim como acredito piamente que o casamento deve ser encarado como um grande capítulo de "um livro sem final, sem final, final... Valeu (e vale) à pena, ê ê"!