domingo, 28 de junho de 2020

Renda Mínima Universal



RENDA MÍNIMA UNIVERSAL


De repente nos deparamos com emergência de saúde pública internacional, com graves consequências em nosso meio, ocasionando, dentre outras medidas visando minorá-las, a instituição de um auxílio emergencial (Lei 13.982/2020). 

Embora trate-se de política pública de caráter excepcional, sabe-se que as necessidades que momentaneamente visam suprir, infelizmente, perdurarão para bem além da pandemia, haja vista que o contexto brasileiro já era muito frágil no campo do trabalho. 

E, para incrementar o paradoxo, enquanto o trabalho humano se viu suprimido, reduzido ou suspenso, em grande escala, a tecnologia, em pouquíssimo tempo, aumentou consideravelmente sua supremacia sobre o mesmo, mostrando-se, inclusive, como grande aliada para o exercício de atividades a partir de casa. 

Por outro lado, a pausa que o mundo se deu para tentar continuar respirando, foi favorável à oxigenação do próprio meio em que vivemos, logo, escancarando que a sobrevivência da humanidade deve se pautar por critérios de harmonia com o seu ambiente. 

Enfim, forçoso admitir evidências de que a manutenção de boa parte do nosso atual ciclo de atividades se deverá mais às necessidades de sua justificação do que propriamente para efetivo benefício que possam proporcionar à coletividade. 

Sob essa ótica, por mais impactante que possa parecer a ideia em primeiro momento, é bom que consideremos a viabilidade de uma renda mínima universal, que possa garantir a sobrevivência das pessoas "tão só" pelo fato de existirem, aliás, premissa que, em tese, baseia a Lei 10.835/04, que institui a renda básica de cidadania, mas não vem sendo cumprida. 

Como experiências nesse sentido começam a ganhar corpo, mundo afora, obviamente em situações bem mais favoráveis do que a nossa, vale destacar que por meio de nem sempre conexas políticas de proteção social, sustentadas pelos setores produtivos já há anos, existem vários programas que necessariamente seriam reavaliados, daí o entendimento de que a questão, em princípio, parece mais de criterioso planejamento e controle, do que propriamente de inviabilidade. 

Mesmo num mundo onde impera máxima de que "não existe almoço grátis", não por acaso a criação de uma renda mínima universal conta com simpatia de bilionários expoentes da tecnologia, como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Bill Gates, defendendo, como fonte de custeio, por exemplo, o "imposto sobre robôs". 

O que parece induvidoso é que não dá para sair da pandemia como antes, já que grande parte do que fazemos, a tecnologia se encarregou de demonstrar que pode e vai fazer de modo mais prático. Mas não no que tange a conviver e cuidar, a partir do próprio lar, como o mundo determinou fazer, para se preservar, não cabendo, agora, descartar. 

Como a questão, porém, não é só local, é global, foros como a ONU também são importantes para melhor discutir, mediar e impulsionar.


domingo, 21 de junho de 2020

SIMquenta anos de CLAUDIA




SIMQUENTA ANOS DE CLAUDIA 


"Hoje é tempo de louvar a Deus" 



Hoje, dia 21.06.2020, é uma data muito especial para nós, brasileiros! 

Há exatos cinquenta anos, a seleção brasileira, ao vencer a Itália por 4 a 1, na final, conquistava o tricampeonato mundial de futebol. É certo, portanto, que a data será muito festejada país afora. 

Quer saber outra razão, embora de foro intimíssimo, para intensificar a comemoração?... 

Pois bem! Nesse mesmo dia 21.06.1970, na cidade de Nova Venécia (por sinal, uma homenagem à italiana Veneza, devido à colonização do local), Josefina Bôa Gasparini e Alcino Gasparini, conquistavam mais dois títulos de uma só vez: o hexa e o hepta! 

Depois dos queridos Ivo, Martinho, Maria da Penha, Daniel e Rita de Cássia, nasciam Claudio e Claudia Gasparini! 

Aliás, naquele dia, o Brasil tinha que ser tri mesmo. Era impossível ser diferente! O nome do médico responsável pelo parto: o saudoso Doutor José BRASILEIRO!!! Inclusive, para ser mais fidedigno ao enredo: José Brasileiro DOURADO!!! 

Quis o De(u)stino que eu conhecesse (e não é que depois disso o Brasil foi tetra?) e me tornasse o marido da Claudia (e então o Brasil chegou ao penta!), situação na qual nos encontramos há pouco mais de vinte e cinco anos, ou seja, metade da sua existência, o que leva a refletir sobre a importância do casamento em nossas vidas, já que tudo que fora vivenciado por ela, antes, durou "apenas" a mesma quantidade de tempo que já estamos unificadamente juntos! 

Digo eu, Luiz, para você, Claudia: "tive sorte de encontrar você, que debocha do meu jeito de ser, de repente faz juras de amor, me esquenta no frio, me refresca no calor... Chora de rir, fica de mal, coisas de casal". 

E o que eu faria por você? Huuumm! Ahhh! Sinceramente, eu não sei. "Eu só sei que confio na moça e na moça eu ponho a força da fé!". Portanto, apesar de jamais ter imaginado ou sonhado que faria isso, então, vai lá: por você, "eu teria mais herdeiros que um coelho"

E você? Com tudo aquilo que importa mais especialmente à mulher para o alcance e manutenção de cada "título", só por Deus mesmo é que se tornou campeã, bi, tri, tetra, penta (e que "final antecipada", hein?) e, quem diria? Hexa! 

São muitos os fatos de sua vida que eu tenho a oportunidade de testemunhar, no dia a dia, que a tornam uma pessoa que cinquenta, sessenta, ou seja lá quantos anos seguir fazendo, não faz diferença, porque celebra cada dia como uma benção divina, norteando marcas e rastros mais seguros para pisar e serem pisados. 

Há cinco anos era eu a completar cinquenta! Quanta diferença, né!? Mas nunca, jamais, a indiferença! Quer queira, quer não, partindo de mim e dos "coelhos", saiba que faremos o possível para demonstrar nossa alegria, embora respeitando o seu momento único e exclusivo com Deus, ainda mais, coincidentemente, neste dia de domingo: "Senhor, quando te vejo no sacramento da comunhão, sinto o céu se abrir e uma luz a me atingir..."

Parabéns Brasil pelo tri! Parabéns Claudio & Claudia, pelas Bodas de Ouro Existenciais: a vida de vocês é o maior troféu!