quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

O tuk tuk chegou! Você sabia?


TUK TUK CHEGOU! VOCÊ SABIA? 

Como uma mesma notícia tem potencial de ser replicada várias vezes, dependendo do interesse, tomei ciência na data de ontem, através de vários veículos de comunicação, que a partir de hoje, dia 29.01.2020, começa a ser oferecido no país, mais precisamente no município de Vitória, o serviço de transporte através de tuk tuk, veículo esse que tem como base uma motocicleta e é muito comum na Ásia. 

Como principais atrativos, a promessa de que será mais barato do que os atuais serviços disponibilizados pela mesma e gigantesca plataforma digital que o fornecerá, além, óbvio, de mais uma opção de renda para os chamados "motoristas parceiros". 

E geralmente é assim! Surgem da noite para o dia, trazem o brilho próprio da novidade, além dos supostos benefícios que irão proporcionar. Ocorre que se mesmo o melhor remédio tem efeitos colaterais, obviamente, não deve ser descartada tal possibilidade no que concerne a esse tipo de novidade. 

Parece estranho que algo com perspectiva de tamanho impacto na vida de uma cidade, à semelhança de um projeto piloto, com enorme probabilidade de expansão para outras áreas do país, seja amplamente noticiado apenas na véspera do dia em que já irá começar a funcionar, como ao menos parece ter ocorrido no caso presente. 

Como o poder público é o gestor das várias políticas diretamente afetas ao assunto, incumbindo ao mesmo o necessário cuidado antes de avalizar a operação de serviços dessa natureza, espero que o mesmo não se mostre tão surpresado quanto eu, mesmo porque, caso contrário, será aquela velha história de agir, se for o caso de atuação, depois de efeitos concretos já produzidos, o que não é o ideal, daí, quanto antes melhor. 

Enfim, está certo que "o futuro é uma astronave que (apenas) tentamos pilotar", sendo que "nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá". Mas como "o fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar", torço e espero que ao menos tenha pedido licença para "mudar nossa vida", já que o convite já foi feito para, depois, "rir ou chorar".


sábado, 18 de janeiro de 2020

Sim é Sim!



SIM É SIM! 

Como para haver contato tem que haver algum tipo de iniciativa, apesar dos vários anos decorridos, não nego que fui o responsável por tal passo...

Chamei de iniciativa, porém, não depende exclusivamente de mim a interpretação, daí porque tal ação pode ser eventualmente rotulada como "cantada", assédio, dentre outros adjetivos ínsitos ao arrojo, disposição, atitude, determinação, ânimo, energia, enfim, empregados para externar a pretensão.

Assim, fico imaginando se tivesse dado errado! Ou, pior, se ainda der!... Melhor que não tenha. Melhor ainda, se esforçar para que continue não dando. 

Talvez por isso tenha ousado à presente "confissão", já que mesmo depois de decorridos mais de vinte anos, não tenho dúvidas de que não seria tão simples a minha "absolvição"!

Desta forma, especialmente nos confusos tempos modernos, onde há tanta coisa voltada para seduzir, mas pouquíssimas para conquistar, acredito que um dos maiores elementos para tamanha exaltação do "não", seja justamente o tamanho da efemeridade alcançada pelo sim.

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

25 anos depois!...

25ANOS DEPOIS!... 
Hoje chego a momento muito importante da maratona que comecei há exatos vinte e cinco anos, embora na inarredável intenção de que se transforme em um "iron man", já que não sei até qual quilômetro irá, pois o pacto feito com a "iron girl", que iniciou e segue passo a passo comigo nessa jornada, é de que iremos até um final que depende exclusivamente do Organizador, cujas regras, prévia e livremente aceitas, importa que sigamos incansavelmente juntos até que eu, ou ela (ou ambos), seja inapelavelmente chamado para o cumprimento de algum outro plano, em desconhecida dimensão. 

Aliás, dimensão que muitos alegam ser melhor do que esta, o que me dá uma curiosidade tremenda, já que, se pudesse, não abriria mão de continuar a corrida terrestre ao lado da parceira por infinitos quilômetros, aonde o Organizador entendesse melhor o lugar, sem precisar chegar, enfim, aquele momento de nos separar... 

Na verdade, no momento em que aceitamos essa empreitada, tínhamos ciência de que ela não é nada fácil, com as dificuldades do percurso aumentando! Por isso, revelo que à medida em que o tempo ia passando, fomos acreditando que nos auxiliaria a força jovem, daí trazendo singelos "recrutinhas" à adesão, importando destacar que foi dessa forma que, iniciando por nós dois, chegamos a três, quatro, cinco, seis, sete, até somarmos oito, dentre maratonistões e maratonistinhas! 

A cada nova adesão, uma história! Não vou aqui relatar as costumeiras dificuldades. Apenas salientar que a alegria é incomparável, pois acreditamos muito na promessa do Organizador no sentido de que esse tipo de adesão seria muito importante para nós e fundamental para os planos Dele, já que a vida é "apenas" uma maratona de revezamento, cujo "bastão" ora está conosco! Assim como ocorreu com os nossos antecessores, dando-nos oportunidade de convivermos, lado a lado, por algum tempo, exatamente para podermos concluir a nossa parte da jornada, com o dever de fazermos, no que depender de nós, o melhor para que o "bastão" possa ser conduzido de forma segura e serena. 

Abro parêntese para destacar mais efusivamente o papel da minha parceira, pois, por maior que possa ser o meu, jamais se compara ao dela nesse processo, ainda mais, em insuficiente resumo, pelas repetidas vezes que fez tudo de novo, em breves "pit stops", desdobrando-se ao sair de cada um deles, sempre com mais e mais mochilas para carregar. 

No fundo, ao iniciamos esta maratona, embora nem eu e nem ela tivéssemos mínima noção de que chegaríamos a tantas adesões, tínhamos certeza de que iríamos longe, até o misterioso quilômetro final, sendo mais exato. 

Para se ter ideia, acreditam que guardamos o convite da "largada" e, agora, vinte e cinco anos depois, utilizamos o verso dele para convidar para este momento!? Inclusive, já aproveitando para chamar à celebração de uma "medalha de ouro", daqui há mais vinte e cinco quilômetros? 

Pois bem! Alguns que me conhecem dirão que isso é devido à minha pão-duragem, que, nesse caso, estaria presente em seu cúmulo!!! Mas não é isso! Alias, aproveito para me defender argumentando que a diferença entre o pão-duro e o econômico é a necessidade e/ou a finalidade! E é firme nessa premissa que asseguro, do alto da minha pequena "rodagem", que o matrimônio é o maior patrimônio que se pode construir durante a existência! 

É nele, a propósito, que fomos inspirados às melhores e mais "valiosas" obras de nossas vidas, extraindo da sociedade anônima em que nascemos a companhia que reciprocamente escolhemos para iniciar e levar adiante a difícil empreitada de transformá-la naquela que deve ser a mais firme das sociedades limitadas existentes. 

Confesso que, às vezes, penso que, "impensadamente", caímos num "conto de fraldas"! É nessas horas que me lembro de benditas pessoas que o Organizador cuidou em delas nos aproximar, amparando este não simples caminhar, às quais, sem favor algum, à falta de adjetivos suficientes para qualificá-las, denomino simplesmente de "Anjos". 

Desta forma, destoando da retumbância que ora tanto se confere ao inverso, até por isso mesmo não raramente sendo confundido com um "pescador de ilusões", vou no sentido de que homem e mulher não são nenhuma antítese mas, sim, a grande tese! Assim como acredito piamente que o casamento deve ser encarado como um grande capítulo de "um livro sem final, sem final, final... Valeu (e vale) à pena, ê ê"!