quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Como será o amanhã? Responda quem puder!



COMO SERÁ O AMANHÃ? RESPONDA QUEM PUDER! 


Próximos de rompermos mais um ano!... 

Difícil acreditarmos que estaríamos terminando o que finda desta forma! Aliás, muitos falam que 2020 é um ano para ser esquecido... Mas não será! Jamais!!! 

Inclusive, quem o termina, tem obrigação de agradecer muito por tê-lo superado, já que, em algum momento, quando “o caos” foi se alastrando, chegando cada vez mais perto, tínhamos noção do que fazer, mas não significava que seria suficiente para escapar de ser alcançado e, caso isso ocorresse, se conseguiríamos vencê-lo,... 

No momento, a sina está muito concentrada em torno da... VACINA!!! 

A propósito, esta ânsia e busca universal em torno de um mesmo objetivo, parece, por vias absolutamente transversas, nos aproximar um pouco do que poderia ser a essência da globalização, não fosse tão fortemente marcante o viés econômico que a caracteriza, aliás, inclusive com relação a esse bem ora tão precioso para a vida, a vacina, que, uma vez existente e negada, se transforma em omissão assassina. 

O vírus surgiu e foi “disponibilizado” “gratuitamente” para todos, independentemente de nossas vontades, enquanto o “antídoto”, de forma lamentável, é fortemente caracterizado pelos “famosos” interesses do mercado, o que, nas atuais circunstâncias, significa submeter nações inteiras a “verdadeiras chantagens”, já que o tempo urge e, a rigor, tudo pode esperar, menos a vida, pois ela, no fundo, “encerra todos os outros bens”. 

Porém, o que realmente me motivou a dar corpo a estas linhas, neste último dia do ano, foram as previsões que sempre ocorrem neste período e, para não ser diferente, invadiram os meus olhos e tímpanos, logo cedo. 

Ora, no final do ano passado, em meio àquelas corriqueiras quanto ao famoso que será acometido de uma doença, o casal que irá se divorciar, dentre várias, a desconformidade das previsões com o que tanto impactou o mundo, em todos os seus aspectos essenciais, leva a caracterizar 2020 como “o ano do bug nos videntes”. 

Aliás, como certo mesmo é que quase no final de 2020, caso chegasse lá, eu, de alguma forma, ouviria a Simone cantando “então é natal”, que foi o que ocorreu, aproveito para desejar a todos que continuem a ouvi-la no ano novo, especialmente quanto ao seu vaticínio diante de um futuro incerto, nos lembrando de Alguém em quem devemos e podemos confiar sempre, não se esquecendo de também trabalhar em tal sentido: 

Como será o amanhã?

Responda quem puder.

O que irá me acontecer? 

O meu destino será como Deus quiser!

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Tudo se resume a um ou dois segundos... (ou centésimo!)



TUDO SE RESUME A UM OU DOIS SEGUNDOS... (OU CENTÉSIMO!) 


Naquele 29.08.2016, minha filha Laís tinha 11 anos de idade, competia pelo Clube de Natação e Regatas Álvares Cabral e, logo após a XII Copa Minas de Natação, publiquei a crônica "tudo se resume a um ou dois segundos", onde pontuei quanto a diferença que "um ou dois segundos" acabam fazendo na natação e, apesar da importância de sempre se ter como meta a diminuição de tempo, razões para não ficar obcecado por isso, mesmo quando esse "pequeno tempo" der mostras de que pode significar bastante. Afinal, depois de alcançado o objetivo, o desafio será outro, e em seguida outro, e assim sucessivamente, motivos pelos quais, se não for bem administrada a situação, poderá acabar significando uma verdadeira e contínua tortura! 

Exemplifiquei com circunstância em que ela chegou em quarto lugar, a um centésimo do pódio (e se quiser aumentar a crueldade é só definir a posição como "a primeira das últimas"). Mas não foi o que fiz, ilustrando o fato como sendo "coisa para gente grande", como ocorreu, por exemplo, com Michael Phelps, Chad Le Clos e Laslo Cseh, triplamente empatados em segundo lugar na prova dos 100 metros borboleta, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. 

Manifestei entendimento no sentido de como o atleta e aqueles que convivem com o mesmo podem se portar em situações como essa, concluindo que "quanto aos atletas, é óbvio que devem trabalhar e se dedicar ao máximo para melhorarem seus resultados, alcançando um, dois ou sejam lá quantos segundos almejarem. (...). E, mesmo assim, cientes de que os "adversários" também estão fazendo o mesmo! Além disso, muito conscientes de que quanto mais se avança, mais difícil vai ficando avançar, afora a importante consideração de que somos indivíduos fantasticamente diferentes, com respostas diversas aos estímulos, por mais igualitários que eventualmente possam ser transmitidos!!!" 

Pois bem: hoje é dia 10.12.2020, a Laís está com 15 anos e fez sua estréia no Troféu Brasil de Natação, nadando os 50 metros livres, prova onde possui seu melhor desempenho. 

O tempo: 26,87! O que pode ser considerado muito bom resultado, especialmente tendo em vista que melhorou sua marca pessoal, que era de 26,94 e que, por sua vez, já significava um avanço bem expressivo da marca anterior. Mas, por outro lado, ficou em nono lugar (ou, naquele linguajar fustigador, o "primeiro dos últimos", já que as oito primeiras colocadas foram para a final), com requintes de crueldade: 0,01 centésimo a deixaria empatada com a oitava; 0,02 a levaria a igualar o recorde estadual; 0,03,... Pouco? Ainda tinha mais: Para a final, um verdadeiro "glamour", com transmissão ao vivo, chances de participar de premiação em dinheiro e, na pior das hipóteses, o oitavo lugar garantido. 

Restava a final B (assistimos, juntos, a programação da noite anterior e até comentamos: quando essa começa, a transmissão termina, com o cordial boa noite e até amanhã. No caso, hoje!). Como um problema técnico atrasou as finais, marcada para as 18 horas, a Laís acabou nadando depois das 21, o seu tempo piorou em relação ao da manhã, além de ter caído algumas posições. 

Porém, se a Laís tivesse alcançado o oitavo lugar, quem ficaria de fora seria a nadadora Karen Liberato, que à noite melhorou o seu tempo e colocação, merecendo, inclusive, dentre outras justas homenagens, uma matéria especial no "Bestswin", do virtuoso Alex Pussieldi, com ênfase no fato de que a atleta batera o recorde de seu Estado, sendo a primeira atleta potiguar a nadar na casa dos 26... Enfim, o que acho mais importante é que aceitemos o fato de que tudo tem a sua razão de ser! E procuremos (no caso, acho até que eu tenho que procurar mais do que a Laís, ainda bem!) nessas razões o maior conforto possível, pois ele sempre estará disponível para quem souber procurar e dele bem se alimentar.