segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

O destino é quem manda


O DESTINO É QUEM MANDA!

O Djokovic era o principal favorito para o primeiro "grand slam" de tênis do ano, o Australian Open.

Ocorre que após um longo imbróglio envolvendo sua participação, já que não se submeteu à vacina para a covid, sua atuação foi vetada, aumentando as possibilidades de outros expoentes do esporte.

O destino é feito de incógnitas. Logo, ninguém sabe como teria sido se ele tivesse participado. Só o destino. Mas isso ele carregará só para si, para sempre. Certo é só que um jogador, que acabou entrando no lugar dele, não teria atuado! A dinâmica de cada jogo, os resultados, a influência que exerceria em cada torcedor, que poderia ter comparecido ao evento ou não, alterando ou não algum fato relevante de sua vida, por essa ou aquela circunstância,... Enfim,...

Como orienta a sabedoria: faça força para estar, pois ao menos não dará oportunidade para, eventualmente, não sentirem a sua falta! Ou, ainda pior, celebrarem!

Fato é que, como acordo cedo e o fuso horário, nesse caso, contribui, embora não de forma completa, assisti a grandes jogos pela tv! Sendo torcedor do Nadal, logo, reconhecidamente na condição de suspeito nessa avaliação, confesso que nem senti falta do Djoko.

Quanto ao Nadal, tudo poderia acontecer, já que vinha de meses de inatividade, devido a lesões. Voltara pouco antes em um torneio na própria Austrália. Inclusive vencera. Porém, sets bem disputados, adversários menos ranqueados, jogos com duração menor, além de menos partidas.

No Australian Open, jogo após jogo, foi seguindo, passando pelo momento mais difícil no confronto de quartas de final, contra Denis Shapovalov, decidido no "suspiro" e "sem respiro", no quinto set, isso após ter ganho os dois primeiros.

A maior emoção, entretanto, estava reservada para a final, diante do russo Daniil Medvedev. Perdera os dois primeiros sets. Se encaminhava para perder também o terceiro. Eu já tinha entregue os pontos. Ele, o "touro", felizmente, mais uma vez, não!

Dirão que foi aquela bola que ele acertou ou a outra que o Medvedev errou que mudou os rumos do jogo. Já alguns relatarão que foi o olhar... A troca da raquete... A meia da sorte!!! Que nada, foi somente o destino!

É ele quem manda! No caso, não sei se de "forma consciente ou não", alfinetou com crueldade o fígado do Djoko, que, seguramente, não estava vacinado para o tamanho do "evento adverso" experimentado: não só perdeu uma excelente oportunidade de desempatar a seu favor o número recorde de "grand slams" (que dividia com o Federer e o próprio Nadal), como viu esse avançar um à sua frente!

Curioso, ao menos para os meus olhos, que mesmo tendo "deixado tudo em quadra", o comumente esquentado Daniil Medvedev, ao final do jogo, angariando minha sincera simpatia, parecia "saborear" a derrota para o Nadal, como se, no fundo, compreendesse que nesse dia, por mais que se esforçasse para vencer, o destino, nitidamente torcendo e conspirando contra, jamais deixaria de demonstrar a sua explícita superioridade!