terça-feira, 7 de janeiro de 2020

25 anos depois!...

25ANOS DEPOIS!... 
Hoje chego a momento muito importante da maratona que comecei há exatos vinte e cinco anos, embora na inarredável intenção de que se transforme em um "iron man", já que não sei até qual quilômetro irá, pois o pacto feito com a "iron girl", que iniciou e segue passo a passo comigo nessa jornada, é de que iremos até um final que depende exclusivamente do Organizador, cujas regras, prévia e livremente aceitas, importa que sigamos incansavelmente juntos até que eu, ou ela (ou ambos), seja inapelavelmente chamado para o cumprimento de algum outro plano, em desconhecida dimensão. 

Aliás, dimensão que muitos alegam ser melhor do que esta, o que me dá uma curiosidade tremenda, já que, se pudesse, não abriria mão de continuar a corrida terrestre ao lado da parceira por infinitos quilômetros, aonde o Organizador entendesse melhor o lugar, sem precisar chegar, enfim, aquele momento de nos separar... 

Na verdade, no momento em que aceitamos essa empreitada, tínhamos ciência de que ela não é nada fácil, com as dificuldades do percurso aumentando! Por isso, revelo que à medida em que o tempo ia passando, fomos acreditando que nos auxiliaria a força jovem, daí trazendo singelos "recrutinhas" à adesão, importando destacar que foi dessa forma que, iniciando por nós dois, chegamos a três, quatro, cinco, seis, sete, até somarmos oito, dentre maratonistões e maratonistinhas! 

A cada nova adesão, uma história! Não vou aqui relatar as costumeiras dificuldades. Apenas salientar que a alegria é incomparável, pois acreditamos muito na promessa do Organizador no sentido de que esse tipo de adesão seria muito importante para nós e fundamental para os planos Dele, já que a vida é "apenas" uma maratona de revezamento, cujo "bastão" ora está conosco! Assim como ocorreu com os nossos antecessores, dando-nos oportunidade de convivermos, lado a lado, por algum tempo, exatamente para podermos concluir a nossa parte da jornada, com o dever de fazermos, no que depender de nós, o melhor para que o "bastão" possa ser conduzido de forma segura e serena. 

Abro parêntese para destacar mais efusivamente o papel da minha parceira, pois, por maior que possa ser o meu, jamais se compara ao dela nesse processo, ainda mais, em insuficiente resumo, pelas repetidas vezes que fez tudo de novo, em breves "pit stops", desdobrando-se ao sair de cada um deles, sempre com mais e mais mochilas para carregar. 

No fundo, ao iniciamos esta maratona, embora nem eu e nem ela tivéssemos mínima noção de que chegaríamos a tantas adesões, tínhamos certeza de que iríamos longe, até o misterioso quilômetro final, sendo mais exato. 

Para se ter ideia, acreditam que guardamos o convite da "largada" e, agora, vinte e cinco anos depois, utilizamos o verso dele para convidar para este momento!? Inclusive, já aproveitando para chamar à celebração de uma "medalha de ouro", daqui há mais vinte e cinco quilômetros? 

Pois bem! Alguns que me conhecem dirão que isso é devido à minha pão-duragem, que, nesse caso, estaria presente em seu cúmulo!!! Mas não é isso! Alias, aproveito para me defender argumentando que a diferença entre o pão-duro e o econômico é a necessidade e/ou a finalidade! E é firme nessa premissa que asseguro, do alto da minha pequena "rodagem", que o matrimônio é o maior patrimônio que se pode construir durante a existência! 

É nele, a propósito, que fomos inspirados às melhores e mais "valiosas" obras de nossas vidas, extraindo da sociedade anônima em que nascemos a companhia que reciprocamente escolhemos para iniciar e levar adiante a difícil empreitada de transformá-la naquela que deve ser a mais firme das sociedades limitadas existentes. 

Confesso que, às vezes, penso que, "impensadamente", caímos num "conto de fraldas"! É nessas horas que me lembro de benditas pessoas que o Organizador cuidou em delas nos aproximar, amparando este não simples caminhar, às quais, sem favor algum, à falta de adjetivos suficientes para qualificá-las, denomino simplesmente de "Anjos". 

Desta forma, destoando da retumbância que ora tanto se confere ao inverso, até por isso mesmo não raramente sendo confundido com um "pescador de ilusões", vou no sentido de que homem e mulher não são nenhuma antítese mas, sim, a grande tese! Assim como acredito piamente que o casamento deve ser encarado como um grande capítulo de "um livro sem final, sem final, final... Valeu (e vale) à pena, ê ê"!




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