sábado, 11 de novembro de 2017

Todos de pé (se der, porém, ainda recomendo ler sentado)!


TODOS DE PÉ (se der, porém, ainda recomendo ler sentado)!


Não sei exatamente porque em algumas situações todos devem desistir de eventuais outras posições em que se encontram para quedarem-se de pé! 

Porém, a partir de alguns exemplos que ora me lembro, associo a uma forma de respeito, como ocorre, por exemplo, em alguns atos religiosos, na execução do hino nacional etc.

Pois bem: é certo que atualmente vem sendo feito de tudo para obrigar todos a permanecerem de pé perante o dinheiro, mesmo porque, se não for assim, aumenta significativamente o risco dele resolver não passar por perto, deixando-nos literalmente prostrados...

Contudo, essa de catequizar a “reuniões de pé” para “melhorar o desempenho no ambiente de trabalho” é de uma estupidez tamanha que não se consegue assimilar nem deitado.

Não estou aqui falando de mais uma excentricidade de um “todo poderoso” detentor de vários postos de trabalho que, diante da massa de pessoas atrás de um emprego, a fim de mantê-la “curvada”, se coloca na condição de criar regras de seleção ou manutenção nitidamente desconcertantes.

É que a maluquice, possivelmente partida de um desses, ganhou corpo e já “viralizou” para outras plagas (sem tlocadilhos, por favor!), ganhando (obviamente) um pomposo rótulo que mascare o seu veneno: “stand up meetings”

É semeando essas crises de humanidade em nossas amplas e férteis áreas que proporcionamos tamanha colheita de frutos estragados, até o dia em que nos dermos conta de que, no fundo, não dobrando, voluntária e primeiramente, os nossos próprios joelhos, é que vamos levando este mundo a não ter onde cair morto!






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