sábado, 11 de março de 2017

Neymar, o melhor do mundo!



NEYMAR, O MELHOR DO MUNDO! 

  Era o início da noite desta quarta-feira, 08.03.2017, quando o meu telefone celular tocou. Era o meu filho, Estêvão. Atendi e não entendia o que ele estava falando, muito afobado e efusivo, até que decifrei mais ou menos o seguinte: - pai, o Barcelona conseguiu: 6 a 1. Acabou agora e o Neymar arrasou!!!!

  Eu sou botafoguense. O Estêvão palmeirense. Ambos, contudo, muito fãs do Futebol (maiúsculo mesmo!) esplêndido, envolvente, alegre, atrevido, moleque do Neymar. Logo, embora do outro lado, no PSG, também houvesse brasileiros - para os quais torcemos, mas não nesta oportunidade - acreditávamos que não era impossível para o Barcelona. E não é que de fato aconteceu?!

  Cheguei em casa e tive a oportunidade de assistir à reprise do jogo. Como já sabia o resultado e, de tanto o Estêvão me “informar” quanto aos momentos em que os fatos mais marcantes aconteceram, fiquei ávido pelos “minutos mágicos” que viriam, quase ao término da partida.

  De fato, até os quarenta e dois minutos do segundo tempo, nada de tão diferente assim:  o Barcelona jogando como um grande time que precisava reverter uma vantagem monstruosa, porém, nada além disso. 

  A reprise é uma sacanagem com aqueles que têm que comentar ao vivo: como estava 3 a 1 para o Barcelona, que precisava, nos poucos minutos restantes, de mais 3, você, mesmo que não tenha assistido, consegue imaginar o tom de despedida...

  Para piorar, nos últimos tempos, no que tange a gols, o trio MSN estava mais para MSMSMSMSMSMSN... E, nessa partida, M e S já tinham feito um gol cada.

  Porém, tem coisas que só acontecem com o Botafogo e com o Barcelona, mais com o primeiro, óbvio! Uma falta, aos 42 do segundo tempo e quem bate? Messi, óbvio! Que nada, Neymar! Um gol impossível de ser adjetivado pelo leque de palavras existentes, razão pela qual, para o momento, me abstenho.

  Um pênalti, pouco após, porém, já no “generoso” acréscimo de 5 minutos! Agora, como o fio engrossou e se transformou em uma corrente de esperança, que, a propósito, “é a última que morre”, o Messi, “dono do time”, “batedor oficial”, não titubearia em pegar a bola... O Neymar se adiantou, tomou-a para si e... Gol! Com seriedade, sem uma possível firula, com segurança!

  Por fim, um drible desconcertante do Neymar, levando da perna “boa” para a “ruim” (não para ele, óbvio!), um cruzamento milimétrico, de cavadinha, que o Sergi Roberto não desperdiçou... A odisseia culminou em epopeia! Neymar épico!!!!!!!!!

  Ora, isso é suficiente para dizer que Neymar ultrapassou o grau de MC? Ao menos chegou tão próximo que já mudou a alcunha para MCN (Messi, Cristiano e Neymar)? 

  Eu é que não entro nessa infinita discussão... Apenas, reduzo o tempo de aferição (porque tem que ser um ano?) para dizer que naqueles sete ou oito minutos, o Neymar foi o melhor do mundo. Logo, enquanto ninguém fizer algo ao menos parecido com aquilo, ele continua sendo o melhor do mundo (ou dos mundos, sei lá!).

  O próprio Messi reconheceu isso e passou o trono para o Reymar. Aliás, sem menosprezo à coroa dos “mortais”, trata-se de coisa de quem chegou a uma dimensão ainda superior: abdicou da falta, que, se batesse e não resultasse em gol, não deslustraria em nada o seu currículo, ainda porque, só Deus sabia que o Neymar, batendo, transformaria a obra em impagável pintura; abdicou, em seguida, do pênalti (já tinha feito um gol dessa forma, no jogo, diga-se de passagem), que, inclusive, se resultasse em um muito provável gol, o levaria a ultrapassar o Cristiano Ronaldo, desempatando a disputa de maior artilheiro da UEFA Champions League, em número de pênaltis convertidos...

  Capítulo à parte também para o Técnico Luís Henrique (penso que ele aceita o termo e me dispensa de chamá-lo de Professor): não fez questão de mostrar sua “autoridade” mandando o Neymar entregar a bola para o Messi, seja na falta, seja no pênalti, e por aí vai,... Se eu possuo um exército de gigantes, a minha maior vitória é manter a harmonia entre eles, grande passo para transformar o meu papel em arte e o nosso time em verdadeiro baluarte...

  Quanto ao árbitro e seus assistentes, também eu, confesso, achei que houve muitos equívocos a favor do Barcelona... Porém, como todos eles dependem de interpretação, sairão do campo de futebol e ficarão no campo do “achismo”, para lá (para lá, para lá,...) e para cá! 

  Enfim, embora muita coisa permaneça, para sempre, nesse eterno campo da discussão, o fato é que apesar da grande fartura de gols, qualquer deles a menos faria muita falta para a história, da forma como ela foi e ficará magistralmente escrita... Melhor para o Barcelona e, em especial, para Neymar, aliás, NEYMARRA, hoje, sem dúvidas, o melhor do mundo! 


Nenhum comentário:

Postar um comentário