segunda-feira, 27 de março de 2017

Fe-LIZ

          
 Fe-LIZ! 

  Hoje, 25.03, a Liz, com 8 anos, estreou como atleta federada do glorioso (calma, gente, não estou falando do meu Botafogo) Clube de Natação e Regatas Álvares Cabral no 1º Torneio Mirim Petiz 2017 de Natação, na prazerosa sede da AEST, em Manguinhos, município da Serra.

  E deu conta do recado: na categoria Mirim I feminino FORAM QUATRO PRIMEIROS LUGARES E UM SEGUNDO (psiu: tudo bem que só havia adversária na prova em que não venceu, mas isso é um “detalhe” que fica entre nós, hehehe,...).

  O que conta mais, na verdade, penso, é o incentivo aos filhos para fazerem coisas boas (de preferência bem e cada vez melhor, é óbvio!), cujos efeitos vão além de suas possíveis vitórias ou derrotas, como convenceu-me minha “poética” mente de pai, ora também muito feLIZ, é claro!

  Vamos lá: se a Liz não tivesse participado do torneio: 1. deixaria de ser arrecadado, para o necessário custeio, o recurso inerente a cinco inscrições; 2. em uma das provas haveria somente a atleta que competiu com ela e, nas outras quatro em que participou sozinha, não se verificaria nenhuma nadadora. É pouco não é? Mas tem mais: respeitando-se as questões inerentes à sua maturação, evidentemente, o efeito que uma criança causa em um evento dessa natureza é incrível: todo mundo quer tocar, abraçar, elogiar,... Tirar foto!!! É verdade: eu aproveitando a presença da nossa semifinalista olímpica, Daiene Dias, para pedir uma foto dela com a outra filha, a “borboletinha” Laís, e a Liz, ao chegar em casa, “toda toda”, dizendo que uma das “veteranas companheiras” de equipe pediu para tirar foto dela em um dos seus “solitários” pódios...

  Sem contar o estímulo que representa para outros irem pelo mesmo caminho, digo, “pelas mesmas águas”... Muito possivelmente alguns que até a superarão, como ocorreu, aliás, comigo (o que, a rigor, não é tão difícil assim, hehehe), em meus mais de trinta anos de corrida, destacando-se, dentre alguns exemplos que tenho conhecimento, o caso do Rildo, que, certo dia, correndo uma “maratona de revezamento” na equipe formada por mim, ele, o Marcelo e o Fonseca, falou mais ou menos isso: - eu ia para o ponto de ônibus por volta das 5:00 em Jardim Camburi e via você e o Marcelo, praticamente toda semana, passando correndo por lá e dizia para mim mesmo que um dia queria ser igual a vocês e, hoje, alguns anos após, estou aqui, na equipe, junto a vocês (e “aquele” detalhe: correndo mais que nós!)...

  E a Liz, aliás, tem uma especial singularidade, pois foi o parto mais complicado da chamegadíssima mãe, nasceu prematura, permaneceu 15 (quinze) dias na UTIN,... 

  Enfim, é isso: como o futuro a Deus pertence, hoje, a Liz apenas faz questão de responder: - p r e s e n t e!   


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