terça-feira, 5 de setembro de 2017

Sem explicação



SEM EXPLICAÇÃO 

  Quatro dos meus seis filhos, os mais novos, participaram da 16ª Corrida Garotada, no dia 02.09. O mais recente deles, de 6 anos, embora tenha chegado perto, não alcançou premiação. Porém, no dia 02.07, vencera uma bateria da também concorridíssima Maratoninha da Caixa, recebendo uma bicicleta pelo feito. Já as três irmãs, de 12, 14 e 08 anos, respectivamente, alcançaram o 1º, 2º e 3º lugares nas distâncias de ½ milha (12/13 anos), 1 milha (14/15 anos) e 400 metros (08/09 anos). 

  Como o fato gerou curiosidade e, certamente, as vitórias são sempre almejadas por todos, levando inclusive alguns a me perguntarem “o segredo”, já que foram três de quatro pódios possíveis (“não digo que não me surpreendi”), que dificilmente se repetirão, procurarei destrinchar algumas considerações sobre o ocorrido.

  Primeiro é que nenhum deles faz da corrida a sua rotina esportiva, ainda que, todos, dos 5 aos 10 anos, frequentem a natação, aqui sim, lhes sendo exigida disciplina de atleta, embora apenas dois dias por semana (porém, seja na “alegria” do calor, na “tristeza” do frio!...). A rigor, a corrida começou e ainda é muito utilizada como “aquecimento” (mas como a “brincadeira” foi ficando mais séria, estão cada vez mais “aquecidos”, hehe). 

  Então, é o fato de serem menos exigidos na atividade “secundária”? Como são muito menos exigidos, aceitar tal hipótese como verdadeira, serviria apenas como desculpa para preguiçosos, o que não são. Porém, uma coisa é certa e ninguém vai discordar: o exercício de mais de uma habilidade, com as ponderações necessárias, com certeza, auxilia a todas elas!!! 

  Fator genético? Embora, obviamente, exista carga de fator genético comum a eles, “cada qual é cada qual”. Logo, as habilidades de cada ser humano, mesmo irmãos, além de serem diversas, nunca serão numa mesma proporção. Não existem dois Pelés, dois Messis, dois Neymares, dois Usain Bolts,... 

  O Professor? Claro que são extremamente importantes, daí a oportunidade de agradecer ao Professor Luiz Claudio Ventura pelo apoio e orientações, já há algum tempo, e ao Fernando Paes, mais recentemente.

  Uma soma de tudo? Sei lá!!! Se for, vale acrescentar a rotina de vida bem disciplinada, desde dormir cedo e acordar idem, para dar mais tempo de fazer outras coisas além de esporte, né?!

  Bom, como “não tem explicação”, prefiro acreditar em um pouco de cada coisa, além do fato daquela bicicleta que o mais novo correu tanto para alcançá-la ter sido doada, já que ele tanto queria, mas não precisava.

 Isso sem contar o fato da mãe, professora de matemática, ser fã incondicional da multiplicação, crendo, piamente, que cada nascimento já traz consigo os seus troféus.

 Pronto! Propagam tanta fórmula maluca para justificar o alcance de um objetivo, que acredito não ter trilhado caminho tão absurdo para esclarecer o acontecido, embora, definitivamente, assim como um “segundo sol”, “não tem explicação, não tem, não tem”!


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