segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Laís "Cordeiro de Lima" e Sara "de Coubertin"


  LAÍS "CORDEIRO DE LIMA" E SARA "DE COUBERTIN"


    16.08.2015. Enfim: XIV CORRIDA GAROTADA!

   Animadas pelo bom resultado da Sara, que, no ano passado, chegou em 2º lugar na categoria 10-11 (e ganhou “gorda” premiação), tanto ela, hoje com 12 anos, quanto a Laís, com 10, partiram, bem cedo, para a prova.

    A mãe, que ano passado acompanhou a Sara, enquanto eu corria a 25ª “Garoto-não-tão-garoto”, já não tinha bons presságios quando chegamos ao local, pois havia mudado o percurso: antes, largava, corria oitocentos metros em linha reta e chegava; agora, era o mesmo local para a largada e a chegada, ou seja: corria quatrocentos, fazia uma curva e voltava.

    Ano passado, também, quem chegava mais cedo, ocupava os primeiros lugares. Este ano mudou: só adentraram ao local pouco antes da largada. Mesmo assim, as “pequenas” Laís e Sara conseguiram se postar à frente, já que as categorias 10-11 e 12-13 correriam juntas.  

    Porém, pelo microfone, a Organização cuidou em falar que os menores deveriam largar atrás e os maiores na frente, o que, com todo respeito, se considera absurdo, pelo fato de não constar no Regulamento, além da óbvia vantagem atribuída à altura, aspecto físico que não guarda relação com o inegável benefício. 

    Informava-se que as corredoras não deveriam se preocupar pois se levaria em conta o tempo líquido e não o bruto, ou seja: só passaria a contar a partir do momento em que o “chip” colocado no tênis passasse pelo “tapete de largada”. Ora, se não há vantagem e nem desvantagem, guardadas as devidas proporções entre as situações, evidentemente, porque os primeiros lugares em qualquer largada são tão cobiçados? E a existência de “pelotão de elite”? Imagine se eles largassem atrás, “especialmente os menores”?

    O mais grave, porém, é que poucos metros após a largada, havia um “afunilamento”, já que o trecho único, então, se transformava em dois: à esquerda para ir e à direita para voltar. Nossa orientação era quanto a cuidados, especialmente, na largada. A Sara, cada vez que ia sendo espremida, chegava mais para trás. Já a Laís permaneceu um pouco mais à frente e, não só ela, acabou sendo “atropelada” próximo ao “afunilamento”.

    A premiação era até o terceiro lugar. A Sara ficou em quarto, 0.18 (dezoito centésimos de segundo atrás da terceira) e 0,33 (trinta e três centésimos atrás da segunda), sendo bastante sintomático que as três que chegaram à sua frente tiveram o mesmo tempo líquido e bruto, enquanto o tempo bruto dela variou 1.98 para o líquido, plenamente assimilável, portanto, dentre hipotéticos prejuízos, a sua sensível exposição no sentido de que diminuiu no “funil”, justamente visando não contribuir para “atropelos”, devido ao “bolo” que se formou. 

    Já a Laís caiu, “se relepou”, “levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima”, chegando em terceiro lugar, partilhando, após, com a irmã, a generosa premiação (par de patins, par de tênis, short, camiseta, troféu, toalha, meia soquete e chocolates).

   Enfim, largada e a chegada no mesmo local ficou mais agradável. Porém, expôs em demasia as crianças, principalmente devido ao "afunilamento" logo após. 

    A propósito, a continuar assim, que tal numa hipótese absurda e não recomendável, esperar todos largarem, ficar “amarrando o cadarço” e, “uma vez atrasado”, já passar pelo “tapete” em disparada, uns quinze segundos após, quando demais corredores já estiverem mais espaçados e o “funil” menos congestionado? 

   Não se diminua a importância do evento. Corridas como essa são ótimas para a “Garotada”. Mas, acredita-se que formatos como esse merecem ser continuamente avaliados. E, caso mantida a forma, no mínimo que sejam separadas as largadas da categoria 10-11 da 12-13.

    E, finalmente, as duas campeãs estão de parabéns!

 
 

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